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Pacientes enfrentam até 8 horas de espera por medicamentos em policlínicas de Fortaleza

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Usuários das Policlínicas dos bairros Passaré e Bonsucesso, em Fortaleza, enfrentam longas filas de até 8 horas para conseguir retirar medicamentos essenciais, como aqueles utilizados no controle de doenças autoimunes e no tratamento de crianças autistas. A situação foi verificada na tarde desta terça-feira (21), quando foi possível observar que algumas pessoas desistiram da espera e foram embora sem os remédios, mesmo diante da importância dos tratamentos.

Na Policlínica Dr. José Eloy da Costa Filho, por volta das 14h30, a fila seguia desorganizada, com mães de crianças autistas disputando espaço enquanto uma profissional da saúde chamava os pacientes apenas pelo número das senhas, em meio à confusão. Muitas delas relataram ter chegado à unidade por volta das 7h ou 8h da manhã, permanecendo horas sem atendimento adequado ou qualquer tipo de acolhimento.

A professora Rosana Paes, por exemplo, contou que chegou à unidade pela manhã com sua neta autista após receber um encaminhamento médico. Porém, diante da longa espera, precisou voltar para casa para levar a menina à escola. Mesmo assim, retornou mais tarde, enfrentando novamente horas de fila. O caso dela reflete a rotina de muitos pacientes que dependem do serviço público para manter tratamentos contínuos e que acabam penalizados pela falta de estrutura e organização.

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