O Ministério Público Eleitoral do Ceará se posicionou a favor da cassação de mandato e da inelegibilidade do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), eleito senador nas eleições de 2022.

A decisão do Ministério Público Eleitoral (MPE) também respinga sobre as suplentes ao Senado, Augusta Brito, que assumiu a vaga no lugar de Camilo – que foi para o Ministério da Educação -, e Janaina Carla; e também responsabiliza a ex-governadora Izolda Cela (sem partido).

A ação foi movida pela coligação ‘Do povo, pelo povo e para o povo’, representada pelo então candidato ao Governo do Estado, Roberto Cláudio (PDT).

“O governo do Estado do Ceará, chefiado por Maria Izola Cela de Arruda Coelho, direcionou benesses aos municípios interioranos, por meio da celebração de convênio e do repasse de recursos para obras de pavimentação asfáltica e de construção/reforma de prédios e equipamentos públicos, com vistas a angariar, de forma oblíqua, o apoio dos prefeitos municipais em favor da candidatura dos investigados”, escreve o procurador regional eleitoral substituto Edmac Lima Trigueiro.