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Acusado de matar jovem após pegar carona combinada pelo WhatsApp é condenado em MG

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Foi condenado a mais de 45 anos de prisão Jonathan Pereira do Prado, acusado de matar a estudante Kelly Cristina Cadamuro depois de pegar carona que foi combinada pelo WhatsApp. A sentença foi proferida pelo juiz Gustavo Moreira nesta quarta-feira (19). O criminoso está preso desde o dia 3 de novembro em Frutal.

Segundo as primeiras informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a pena do condenado é referente a duas condenações, sendo uma de 42 anos e 11 meses de prisão e a outra de dois anos e 11 meses de prisão. Ainda não foi informado por quais crimes ele foi condenado.

O processo corre em segredo de Justiça e G1 aguarda mais informações do TJMG.

Outros dois envolvidos no crime – Daniel Theodoro da Silva e Wander Luís Cunha – acusados de receptar os objetos roubados da vítima tiveram a liberdade concedida pelo Judiciário.

Entenda o caso
Kelly Cadamuro era estudante de radiologia e desapareceu no dia 1º de novembro de 2017 depois de sair de Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG), para encontrar com o namorado, de 28 anos.

Os familiares da vítima relataram que ela participava de um grupo de carona e tinha combinado de levar um casal para a cidade mineira. Mas, no momento da viagem, o suspeito Jonathan disse que a namorada desistiu e iria apenas ele.

O circuito de segurança de uma praça de pedágio registrou imagens da jovem passando pelo local dirigindo. Mais tarde, o carro retorna, mas é o homem quem aparece ao volante.
A polícia encontrou o carro de Kelly abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).

Dois dias após o fato, três suspeitos foram presos, entre eles Jonathan Pereira. Em depoimento à polícia, ele admitiu ter feito uso do aplicativo para armar o crime e que esperou chegar até um trecho sem movimento da rodovia para pedir que a motorista parasse o carro para ele urinar. A vítima estacionou e ele começou a dar socos no rosto dela.

Durante as investigações Jonathan contou que a vítima teve os braços amarrados por uma corda e foi arrastada. Segundo o delegado responsável pelo caso, ele premeditou crime.

O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal, sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A declaração de óbito apontou que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.

Fonte: G1

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