Ceará
Mais de 29 quilômetros de cabos foram furtados da rede elétrica cearense em 2016
Além da possibilidade de provocar acidentes, o furto dos equipamentos pode comprometer a distribuição de energia à população.
lém da possibilidade alta de provocar acidentes, como o acontecido nesta segunda-feira (21) na subestação de Juazeiro do Norte, o furto de cabos da rede elétrica é um crime comum e que pode comprometer a distribuição de energia à população. De acordo com a Enel Distribuição Ceará, durante o ano de 2016 foram registrados mais de 5,7 toneladas de cabos furtados, o que representa 29 quilômetros de fio.
Na ocasião citada, por exemplo, as cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Nova Olinda sofreram apagão por cerca de 40 minutos por conta da tentativa de roubo de cabos. E foi justamente na região sul do Ceará, onde as localidades estão inseridas, o maior número de ocorrências, totalizando mais de 19 quilômetros de cabos roubados.
A Enel esclarece, por meio de nota, que o extravio desse tipo de equipamento pode causar a interrupção de energia para as residências e vias públicas, além da possibilidade de ocasionar curtos-circuitos, queima de aparelhos elétricos e representar risco de acidentes.
Outro tipo de dano causado pelo furto de estruturas da rede elétrica é causado ao meio ambiente. De acordo com a Enel, além dos cabos, os transformadores também são alvo de criminosos. Contudo, a ausência de cuidados na retirada desses equipamentos causa o derramamento de óleo mineral, o que pode contaminar o solo, a vegetação e os lençóis freáticos. “O furto afeta diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e põe em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede elétrica. As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecarga na rede elétrica, ocasionando interrupção no fornecimento de energia”, explica a companhia.
Baixa tensão
Os consumidores da rede de baixa tensão também são afetados pelo furto de energia. Somente no primeiro semestre de 2017 foram efetuadas 43 prisões por conta do crime, durante operações da Enel com o apoio da Polícia Civil. O número é mais que o dobro registrado em todo o ano de 2016, quando ocorreram 20 prisões, e mais que oito vezes maior que em 2015, quando houve cinco.
Em 2017, até o momento, foram realizadas 110 mil inspeções de furto de energia a clientes de baixa tensão no Ceará. Já em todo o ano de 2016, foram realizadas 196 mil inspeções em todo o estado. Fortaleza somou 21 mil irregularidades em todo o ano passado. Os bairros com maior quantidade de ocorrências na capital foram Antônio Bezerra, Aldeota e Conjunto Ceará.
Cometer irregularidades do tipo na rede elétrica é considerado crime com pena prevista de um a oito anos de prisão, além de também representar riscos a quem tenta manipular a estrutura de eletricidade. O consumidor pode ser afetado pela sobrecarga do sistema e a variação de tensão, que podem resultar na queima de eletrodomésticos.
A Enel informa que os casos de furto de energia no Ceará ou de equipamentos da rede elétrica podem ser denunciados por meio do telefone 0800.285.0196 ou com ligação para a polícia, número 190.
Fonte: G1
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