Brasil
Empresas de Eike: quedas puxadas por setor petrolífero
[caption id="attachment_1848" align="alignleft" width="600"]Foto:Divulgação[/caption]Desempenho desfavorável prejudica bilionário brasileiro.


Foto:Divulgação
Os rumores envolvendo o conglomerado de empresas de Eike Batista nos últimos meses fizeram com que suas companhias sofressem forte volatilidade, com perdas significativas na Bolsa de Valores de São Paulo. Em 2013, a OGX Petróleo já acumula recuo de 46,12%, enquanto a LLX Logística e a MMX Mineração têm índices negativos de 8,33% e 46,97%, respectivamente.
As especulações de baixo crescimento, venda e acordos com empresas estrangeiras balançaram as bolsas, se confirmando ou não. O desempenho desfavorável do setor petrolífero, puxado pela Petrobras, contribuiu para a queda das empresas do bilionário carioca.
Para o advogado André Kageyama, sócio do escritório de advocacia Costa e Silva, a principal consequência de constantes oscilações dos papéis de grandes empresas é a fuga do pequeno investidor, que procura formas mais seguras de aplicar o dinheiro. “Eles (pequenos investidores) acabam migrando para investimentos mais seguros de forma mais incisiva para poder investir em outros meios, pois perdem a confiança”, afirma.
O desempenho desfavorável do setor petrolífero, puxado pela Petrobras, contribuiu para a queda das empresas do bilionário carioca
A situação acaba fazendo com que o investimento da Bolsa pareça mais arriscado do que realmente é, segundo o especialista. “Isso acaba também desviando os recursos que seriam destinados para empresas privadas em direção ao Tesouro Nacional, que são investimentos mais conservadores, por exemplo”, afirmou.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi procurada pelo Jornal do Brasil para se manifestar sobre o assunto, mas informou que não comenta questões relativas as empresas.
Crise de 2008
Para o analista de investimentos Lucas Brendler, da corretora Geração Futuro, foi possível observar esta fuga dos pequenos investidores durante a crise de 2008, quando as pessoas que haviam comprado papéis ficaram assustadas com a perda repentina de valor de mercado de algumas de suas ações.
“Houve um esforço enorme para que os pequenos investidores chegassem até a Bolsa de Valores. O número ainda é pequeno comparado com outros países. Mas com a crise de 2008, muitos deles fugiram. Falta informação para entender que o investimento em Bolsa, para construção de patrimônio, é a longo prazo, uma aposentadoria, por exemplo”, analisa.
O pequeno investidor, em sua grande maioria mais conservador, ainda é o público-alvo da Bovespa. Porém, com a baixa performance das grandes empresas na bolsa, não será fácil reconquistá-lo.
Fonte: Jornal do Brasil
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