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Seis escolas de samba atravessaram o sambódromo da Marquês de Sapucaí, na primeira noite de desfiles do Grupo Especial

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No domingo, 11 de fevereiro, seis escolas de samba atravessaram o sambódromo da Marquês de Sapucaí, marcando a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Os enredos apresentados variaram desde a ligação da onça com a cultura nacional e a cosmogonia dos povos originários até os contos portugueses, passando também pelos povos Yanomami.

A sequência de desfiles começou com a Unidos do Porto da Pedra, campeã da Série Ouro de 2023, que não desfilava no Grupo Especial desde 2012. Seu enredo teve como base o livro “Lunário Perpétuo”, escrito no século XIV, na Espanha, por Jerónimo Cortés.

Em seguida, a Beija-Flor trouxe a história de Rás Gonguila, um engraxate e porteiro que viveu em Maceió no início do século XX. Apaixonado pelo Carnaval, ele fundou o Cavaleiro de Montes, um dos principais blocos da capital alagoana na época.

O Salgueiro foi a terceira escola a desfilar, abordando os povos Yanomami com o enredo “Hutukara”. A escola da zona norte do Rio contou a história do povo que ocupa a maior Terra Indígena no Brasil, em um manifesto que saiu em defesa dos povos indígenas do país e defendeu a preservação da Amazônia.

A Grande Rio, quarta a cruzar a Sapucaí, apresentou o enredo “Nosso destino é ser onça”, baseado no livro “Meu destino é ser onça”, do escritor Alberto Mussa. O enredo abordou a onça no mito tupinambá de criação do mundo.

A Tijuca, penúltima escola a desfilar, trouxe o enredo “Um Conto de Fados”. No desfile, a escola do Borel explorou o misticismo e as lendas que cercam a história de Portugal, além de mostrar a influência cultural portuguesa sobre o Brasil.

Encerrando a primeira noite, a Imperatriz Leopoldinense trouxe o universo dos ciganos com o enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira e baseado no folheto “O testamento da cigana Esmeralda”, do cordelista Leandro Gomes de Barros.

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