Policial
Polícia indicia mais um suspeito de participação em crime no Sítio Canto

A Polícia Civil, por meio de uma complexa investigação da Delegacia Regional de Polícia Civil, concluiu os três últimos inquéritos das mortes no Sítio Canto, Distrito de Suassurana. Os documentos agora serão remetidos à justiça e ao Ministério Público. Por meio de coletiva de imprensa na última segunda-feira, 20, os delegados à frente dos casos informaram as novidades em uma das quatro mortes, que levam a participação de mais uma pessoa.
Os inquéritos de Ane Jaqueline da Silva, morta em 30 de junho de 2017; Mikael de Souza Melo, assassinado em 12 de outubro de 2017, e Francisco de Assis de Lima (1º de dezembro de 2017), foram remetidos ao poder judiciário com as confirmações de DNA e laudos. “Para cada morte, produzimos um inquérito. Demos aos MP e à justiça provas robustas para que os acusados possam responder pelos crimes. Foi emaranhado de fatos e para que não deixássemos escapar nada,fomos incansáveis e incisivos na coleta de todas as provas”, afirmou Marcos Sandro, delegado regional.
A novidade do caso ficou por conta apresentação de Antônio Petrônio Carlos de Souza como indiciado por ter participado em uma das mortes. “Por meio de contradições e provas materiais coletadas chegamos até essa pessoa. Ele esteve na cena do crime contra ‘Vilmar’”, adiantou Marcos. O novo indiciando, ainda segundo o inquérito, presenciou a morte de Francisco de Assis Rodrigues de Lima “Vilmar” após externar um desejo de ver uma execução promovida por Roberto Alves da Silva, 46, e Gleudson Dantas Barros, 29, e Samio Bessa, 17.Esse último cometeu suicídio na cidade de Irapuã Pinheiro quando os casos vieram à tona.
Petrônio Carlos chegou a se apresentar na delegacia de maneira espontânea e negou na época sua participação nos crimes. “Petrônio era responsável pela aquisição de livros de magia negra pela internet para Roberto, que era seu amigo. E uma das mortes ocorreu seguindo as orientações dos livros que ele comprou junto de Roberto. Apuramos que ele tinha muita vontade de presenciar as mortes que ocorriam no sítio e sempre se mostrava decepcionado quando não era convidado ou não podia ir”, contou Marcos Sandro.
Prisão negada
Rafael Gobi, delegado de Iguatu, afirma que o pedido de prisão temporária contra Antônio Petrônio foi solicitado ao poder judiciário que negou. Antônio Petrônio segue em liberdade, porém indiciado pela investigação. “Petrônio chegou a dizer que não conhecia Roberto, Gleudson e Samio. Mas isso caiu por terra. Na casa do Petrônio encontramos ‘pinos de ferro’ exatamente iguais aos que rodeavam os crânios e compunham os rituais do grupo. Sem falar que o Gleudson disse que esse novo indiciado presenciou a morte de Vilmar”, disse Gobi.
A arma para assassinar Vilmar foi adquirida por Petrônio, conforme informaram os delegados. “A arma para matar Vilmar era diferente da outra que foi utilizada em três mortes. Petrônio conseguiu essa arma para assaltar um posto de combustível que não havia pagado seus direitos trabalhistas como ele queria e depois emprestou para o homicídio”, acrescentou Gobi.
A arma do crime contra Vilmar ainda não foi encontrada. “Com base nesses elementos pedimos a prisão à1ª vara. Mas a justiça entendeu que Petrônio contribuiu de alguma forma com a elucidação dos fatos. Sua prisão pode ser avaliada e estaremos à disposição para qualquer diligência nesse sentido”, finalizou Gobi.
Início e juízo
Todos os crimes foram descobertos quando o desaparecimento do estudante universitário Jheyanderson de Oliveira Xavier, 25, assassinado no dia 19 de maio deste ano, passou a ser investigado. O corpo do jovem foi encontrado enterrado no sítio. Ele foi morto da mesma forma das outras vítimas com um tiro na nuca.
Pelo crime contra Jheyanderson, os acusados Roberto e Gleudson serão ouvidos pela primeira vez em juízo, em audiência que acontecerá quarta-feira, 29, no fórum Boanerges de Queiroz Facó. A audiência será presidida pelo juiz titular da Vara das Execuções Penais, Dr. Eduardo André.Serão ouvidas 11 testemunhas de acusação, além das testemunhas de defesa. Na ocasião deve ser deliberada a data para o julgamento que pode ocorrer por meio de júri popular.
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