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Em 3 meses, cai a severidade da seca no Ceará

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Desde fevereiro, a estiagem tem sido menos severa. A melhora, porém, depende das chuvas de abril, que estão abaixo do esperado.

A seca do Ceará tem perdido força desde o início da quadra chuvosa deste ano, em fevereiro. É o que indica o acompanhamento da Agência Nacional das Águas (ANA), por meio do Monitor de Secas do Nordeste. Nos últimos três meses, o Estado conseguiu reduzir o índice de severidade da estiagem, saindo do mais crítico e avançado patamar da escala — o de “seca excepcional” — para níveis mais brandos, como o de “seca fraca” e “grave”. A tendência de melhora, no entanto, preocupa com a diminuição das chuvas registrada neste mês.

Em janeiro, antes do início do período chuvoso, o Ceará tinha 63,6% do território considerado em “seca excepcional”. O nível é caracterizada pela perda generalizada de pasto e o surgimento de situações de emergência em razão da escassez de água. Foi a situação mais dramática observada no Estado desde dezembro de 2015.

No último levantamento, referente a março, o Estado conseguiu alcançar uma condição mais favorável. Já não existem regiões do Ceará em seca considerada excepcional. A maior parte do território cearense (46,06%) está em seca fraca, seguida da condição grave (35,76%). Nesses níveis, ainda são observados problemas como a falta de recursos hídricos, mas os pastos apresentam melhora, assim como a agricultura.

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