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AMERICANDO: Silêncios

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“Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora da virtude que perdemos”

(Há Tempos, Legião Urbana, 1989)

 

Há silêncios que gritam…

O teu silêncio fala mais do que a tua voz…

Há dias que me remexo com os vazios deixados no silêncio,

com o ouvir das coisas caladas, ouvindo o silêncio da noite. 

A angústia da noite passada me fez perceber o ser só,

gostar do silêncio da casa vazia traz uma paz que outras vozes

não me deixam perceber.  

Uma brisa entrou pela janela,

senti um cheiro que me fez lembrar várias coisas…

Olhei um tempo para fumaça do cigarro,

tomei a mesma bebida que tomávamos juntos. 

Lembrei-me de você no último gole da taça,

e espero que esteja bem e plena…

Ouvi Bel… o bardo me fez ficar alucinado.

Sai a andar pelas ruas do bairro, era tarde, na rua apenas eu 

e alguns cachorros a ladrar…

Não havia lua, escura estava a noite e eu sozinho a vagar…

Você me ligou, o silêncio da noite foi calado… 

não atendi, gosto da solidão e do silêncio que a noite me dá…

 

Por Américo Neto

Contato: zeamericoneto@hotmail.com 

 

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