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Americanas diz que diretoria anterior fraudou balanços

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A Americanas admitiu pela primeira vez que suas demonstrações financeiras foram manipuladas pela antiga diretoria, que teria criado contratos falsos de incentivos comerciais para inflar os resultados operacionais da empresa. A revelação consta em um relatório de assessores jurídicos entregue ao conselho de administração na segunda-feira (12) e divulgado ao mercado nesta terça-feira (13).

A empresa, que está em recuperação judicial desde janeiro após descobrir um rombo contábil de cerca de R$ 20 bilhões, disse que ainda está calculando o impacto das fraudes nos seus balanços, mas que espera que seja “significativo”. Segundo o relatório, os contratos artificiais somavam R$ 21,7 bilhões em 30 de setembro de 2022 e eram usados como redutores de custo sem contrapartida real dos fornecedores.

O documento também aponta a participação do ex-CEO Miguel Gutierrez e de outros seis ex-diretores e executivos na fraude. Eles teriam autorizado operações financeiras sem aprovação societária e tentado esconder a situação da empresa do conselho e do mercado. O relatório recomenda que a Americanas informe as autoridades e busque o ressarcimento dos danos causados.

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