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Apoio para quem fica

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Raiva, culpa e luto são alguns dos sentimentos ambivalentes em relação ao ente querido que faleceu de suicídio. É importante aceitá-los como naturais, conversar e apoiar familiares e amigos, além de buscar atendimento médico e/ou psicológico, quando necessário. Estudos indicam que cada caso de suicídio exerce um sério impacto na vida de pelo menos seis pessoas de forma direta.

Para esses ‘sobreviventes’ o luto é mais sofrido, uma vez que muitos familiares e a rede de amigos costumam ser julgados erroneamente. A sociedade tende a apontá-los como culpados por não terem percebido sinais e mudanças no comportamento de quem se desapegou da vida.

A conscientização sobre a necessidade de se falar mais sobre o tema é evidenciada em setembro quando é comemorado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O mês também foi escolhido para a Campanha Setembro Amarelo, resultado da parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina.

A ABP possui uma cartilha voltada para profissionais de saúde que fala do tratamento preventivo ao suicídio também para os sobreviventes, lançada em parceria com o CFM em 2014. “Inicialmente, foi feita para 450 mil médicos, mas devido à alta procura pelo tema, o PDF da publicação é disponibilizado no site ABP”, explica o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, ex-presidente da ABP e membro da Comissão Nacional do Setembro Amarelo.

Refletir é preciso 

É importante proporcionar às crianças e jovens a oportunidade de desenvolverem habilidades emocionais. Abordar o tema ‘morte/finitude’ e discuti-lo fora de situação real é uma delas. Isso pode dar a eles a compreensão mais ampla.

“Podemos explicar para crianças pequenas que o suicídio é como estar na estrada dirigindo e baixar um nevoeiro – tão forte que a pessoa perde a visão do caminho, pega uma estrada errada e cai num precipício. Não foi escolha dela, muito menos de quem estava no carro com ela. Mas foi uma fatalidade porque ela não percebeu que precisava de ajuda. Promover esse tipo de reflexão ajuda a criança a ter uma base conceitual impessoal nos momentos difíceis”, justifica Tânia Paris, da Associação pela Saúde Emocional de Crianças (ASEC).

Quando a situação já existiu, a família pode acolher e explicar que a pessoa estava doente e sofrendo muito. Não conseguiu sentir-se melhor nem acreditar que um dia isso iria passar. “Mas é possível que o sobrevivente precise de apoio psicológico para superar”, explica.

Entre ‘iguais’ 

Atualmente, o Centro de Valorização da Vida (CVV) conta com 13 Grupos de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio (GASS) em funcionamento nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Brasília. Estão previstos ainda para este ano novos grupos no Pará, Pernambuco e Roraima. Apesar de poder ocorrer com qualquer pessoa, a ideia de tirar a própria vida é mais comum em pessoas que já tentaram suicídio ou em familiares de vítimas.

Os participantes têm histórias afetadas pelo suicídio e, na troca de experiências e apoio entre esses ‘iguais’ buscam superar as dificuldades de ter um recomeço ou superar o drama vivido.

Além da CVV, o atendimento pode ser feito por outras organizações (casas religiosas, universidades, secretarias de saúde, hospitais e ONGs). É exigido o cumprimento do modelo (periodicidade nos encontros, a gratuidade e a supervisão de um psiquiatra ou psicólogo).

Habilidades emocionais para jovens e crianças

Por mais impactante que seja uma situação de perda, é importante que crianças e jovens tenham a oportunidade de compreender o que aconteceu e falar sobre seus sentimentos para minimizar a tendência de atribuir a culpa a si mesmos, para que possam elaborar o luto. Crianças muito pequenas, muitas vezes, nem sequer entendem a morte como um evento inevitável da vida e podem se traumatizar mesmo com as que tiveram causas naturais.

“A atenção é fundamental. Não diria ‘redobrada’, porque cada um lida com seu luto a partir dos recursos que possui. Se antes do ocorrido a criança ou jovem teve oportunidade de desenvolver habilidades emocionais, sua resiliência pode até vir a ser maior que a de um adulto”, pondera Tânia Paris, fundadora da Associação pela Saúde Emocional das Crianças, entidade sem fins econômicos, que desenvolveu o projeto ‘Amigos do Zippy, presente em mais de 30 países. “Todos merecem atenção, acolhimento, carinho e apoio nessa fase”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste

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