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Ceará

Torres eólicas do CE têm 43% de rendimento

[caption id="attachment_13529" align="alignnone" width="600"]Foto:DivulgaçãoFoto:Divulgação[/caption]

Consolidados como fontes alternativas de energia limpa, responsáveis por 36% da energia elétrica consumida no Estado, os parques eólicos do Ceará serão, em breve, utilizados também, como estações meteorológicos, disponibilizando, em tempo real , à Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) e à população, “in loco”, dados sensoriais sobre clima, umidade, força do ventos etc. Em fase inicial, o projeto será estendido a todos os campos eólicos do Estado, como forma de comprovar empiricamente, na prática, o rendimento médio de 43% de potência nominal das “máquinas de vento”, instaladas no Ceará, potência considerada uma das maiores do País e do mundo.

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Foto:Divulgação
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Consolidados como fontes alternativas de energia limpa, responsáveis por 36% da energia elétrica consumida no Estado, os parques eólicos do Ceará serão, em breve, utilizados também, como estações meteorológicos, disponibilizando, em tempo real , à Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) e à população, “in loco”, dados sensoriais sobre clima, umidade, força do ventos etc. Em fase inicial, o projeto será estendido a todos os campos eólicos do Estado, como forma de comprovar empiricamente, na prática, o rendimento médio de 43% de potência nominal das “máquinas de vento”, instaladas no Ceará, potência considerada uma das maiores do País e do mundo.

 

Segundo Fernando Ximenes, primeiro secretário da Câmara Setorial de Energia do Ceará, entidade coordenadora do projeto, enquanto as máquinas instaladas no Ceará atingem a potência média regular de 43%, na China chegam a 19%, na Alemanha, a 22% e nos Estados Unidos, a 28%. “O Estado do Texas (Estados Unidos) está comemorando porque 28% da energia elétrica que consomem provêm dos ventos, quando no Ceará já atingimos 36%”, destaca Ximenes, ressaltando a importância da matriz eólica no suprimento energético do Brasil.

MP 641

Entretanto, os avanços da matriz eólicas, a partir da crescente competitividade no mercado e da redução gradual nos preços do Megawatt (MW), estão gerando “ciúmes”, pressões do setor hidrelétrico, para que os benefícios fiscais e tributários conquistados pelas fontes de energia renováveis sejam cancelados. Uma emenda, incluída em junho último, no parágrafo 13º, artigo 5º, do texto da Medida Provisória (MP 641), pelo próprio relator, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), prevê o fim dos descontos de 50% no uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição (TUST e TUSD), a partir de 2015.

“Esse benefício foi criado em 1996 para todas as fontes não convencionais, as que nós chamamos de ‘novas renováveis’. Sem esse desconto, essas fontes não podem crescer no Brasil e sobreviver. A eólica cresceu no Brasil graças ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e ao desconto na TUSD e na TUST. Tirar um benefício desse é um sinal perverso para o setor”, denuncia a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Mello.

Preço

De acordo com ela, o preço da energia gerada pela fonte pode aumentar R$ 20,00, por MWh, nos leilões, e o impacto para o consumidor ser de até R$50,00/MWh, conforme os cálculos da entidade.

Segundo Fernando Ximenes, no último leilão de energia, o preço do MW da energia eólica foi cotado a R$ 129,00; e o da energia hidrelétrica, a R$ 140,00, o MW. “E isso, apesar das escala baixas, de 30 a 50 MW para as eólicas e de até 1.000 MW, às hidrelétricas ofertadas nos leilões”, ressalta.

Encontro

Para discutir estratégias políticas para manter a MP – 641 fora da pauta de votações do Congresso Nacional, neste semestre, os integrantes da Câmara Setorial da Eólica do Ceará realizam nesta sexta-feira, a 30ª Reunião Ordinária, no auditório da Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará).

Na oportunidade, serão debatidos ainda, a criação de novas turmas de capacitação de jovens em cursos de Eletromecânica, Eletrotécnica e Mecânica, em escolas profissionalizantes do Estado, para formação de mão de obra e estágios nos parques eólicos.

Pauta

Ainda na pauta da reunião, consta a 2ª Feira Internacional Eólica (All About Energy), a ser realizada em junho de 2015, em Fortaleza, e a formação da Rede Estadual de Pesquisa Eólica, além de atualizações e formações de novos projetos de desenvolvimento eólico, para atração de investidores para o Estado.

Fonte: DIÁRIO DO NORDESTE

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