Política
Evento do PSD tem elogios de Kassab a Ciro e lembrança de desentendimento entre Cid e Domingos Filho

O PSD reuniu, nesta sexta-feira (4), as lideranças locais da sigla para um evento de filiação com a presença do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab (PSD). Além da apresentação da chapa que irá disputar o Legislativo, o que chamou a atenção no encontro foi a forte sinalização da sigla de que irá compor o arco de aliança governista em outubro deste ano, em uma chapa encabeçada pelo PDT.
Kassab, por exemplo, rasgou elogios ao ex-governador Ciro Gomes (PDT). Ele também exaltou o histórico de aliança entre PSD e PDT no Ceará. Já o senador Cid Gomes (PDT) citou a “gratidão” que tem a Domingos Filho, presidente estadual do PSD. Para exaltar como a aliança é firme entre as duas legendas, o pedetista relembrou até o período em que a relação entre os dois foi rompida, entre 2016 e 2017
Mesmo com o histórico entre os dois partidos, Domingos sinalizou, no ano passado, sobre a intenção de encabeçar uma chapa na disputa pelo Governo do Ceará. A sigla também foi cotada para reforçar as trincheiras da oposição, liderada por Capitão Wagner (Pros).
No entanto, nesta sexta, os sinais do PSD são de que permanecerá do lado governista. No evento, Kassab defendeu, inclusive, que a sigla esteja representada na chapa majoritária com a indicação do vice.
ALIANÇA FIRME
O senador Cid Gomes não garantiu a indicação, mas fez questão de reforçar a parceria com o PSD, principalmente com o seu ex-vice-governador, Domingos Filho. No primeiro mandato como governador, Cid teve ao seu lado Professor Pinheiro (PT) – à época, Domingos Filho foi presidente da Assembleia Legislativa. Já no segundo período à frente do Executivo estadual, Domingos assumiu o cargo do petista.
Cid ainda citou o episódio em que a aliança entre os dois grupos foi rompida. Uma disputa pela presidência da Assembleia, em 2016, foi o estopim para o impasse. No episódio, os ex-governadores Cid e Ciro Gomes (PDT) apoiavam a reeleição do deputado Zezinho Albuquerque (PDT), enquanto Domingos Filho apoiava Sérgio Aguiar (PDT).
No fim da queda de braços, Albuquerque saiu vencedor. À época, para desgastar ainda mais as relações, a Assembleia aprovou e o governador Camilo Santana (PT) sancionou a extinção do Tribunal de Contas do Município (TCM), órgão presidido por Domingos Filho.
“Teve um ‘abalozinho’, mas nenhum dos dois tinha razão, os dois estavam errados, e hoje temos uma relação de amizade pessoal”, disse o ex-governador. “Na cidade dele, Tauá, e na minha, Sobral, nós nunca tivemos diferenças, o PDT e o PSD sempre estiveram juntos. No Ceará, também em todas as eleições estivemos juntos (…) Isso tem a ver com uma simpatia mútua, mas é mais que isso, é uma visão de mundo, de sociedade, de projeto”, concluiu.
Para o futuro, Cid reforçou a necessidade da manutenção da aliança entre os dois partidos. “O Ceará avançou, tem conquistas, desafios, mas para dar um passo para trás é daqui para ali. Um passo incerto pode nos colocar na situação azeda de boa parte dos estados brasileiros, somos exceção, somos referência, mas só permaneceremos se abrirmos mão dos nossos interesses pessoais, vaidades e tecermos o que é melhor para o Ceará”, concluiu.
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