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VI Conferência de Cúpula do Brics começa nesta segunda, em Fortaleza

[caption id="attachment_13576" align="alignnone" width="600"]Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação[/caption]

Começa nesta segunda-feira (14), a VI Conferência de Cúpula do do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os cinco chefes de Estado confirmaram a presença e devem permanecer em Fortaleza até terça-feira (15), último dia do encontro. A conferência ocorre no Centro de Eventos do Ceará.

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Começa nesta segunda-feira (14), a VI Conferência de Cúpula do do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os cinco chefes de Estado confirmaram a presença e devem permanecer em Fortaleza até terça-feira (15), último dia do encontro. A conferência ocorre no Centro de Eventos do Ceará.

 

Às 10 horas do dia 15, a presidente Dilma Rousseff presidirá  a abertura do encontro de cúpula ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin; do primeiro-ministro da Índia, Narendra Damodardas Modi; do presidente da China, Xi Jinping; e da África do Sul, Jacob Zuma. 

“A reunião da Cúpula do Brics, em Fortaleza, consolida o Ceará como polo de atração de grandes eventos, capaz de atrair um turismo qualificado. É também  uma oportunidade única de apresentar as potencialidades do Estado e alavancar o seu desenvolvimento”, diz Hélio Leitão, assessor de Relações Internacionais do Governo do Ceará.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a previsão de participação é de 750 pessoas, além das representações das cinco maiores empresas de cada um dos cinco países, bancos de desenvolvimento e cerca de 1.500 jornalistas de todo o mundo. A última cúpula do Brics foi realizada em março de 2013, em Durban, na África do Sul.

Banco

Durante a VI Conferência de Cúpula, em Fortaleza, os países deverão assinar o acordo para a criação de um banco de desenvolvimento – nos moldes do Banco Mundial – bem como um tratado para constituição do Arranjo de Contingente de Reservas, espécie de fundo anticrise do bloco.

Segundo o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário de política do Ministério das Relações Exteriores, o banco terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40 bilhões em garantias. Após a assinatura do acordo para criação, a instituição deve levar cerca de dois anos para entrar em funcionamento já que  terá que ser aprovada pelo Congresso dos cinco países integrantes.

Brics

Como agrupamento, o Brics ainda tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão “BRICs” (com “s” minúsculo no final para designar o plural de “BRIC”), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

O que era apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas similares passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional, quando o Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o peso econômico dos Brics é considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos Brics já supera hoje o dos EUA ou o da União Europeia.

Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os Brics respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.

Fonte: G1

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