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Venezuela: Políticas sociais aparecem como prioridade na reta final da campanha

[caption id="attachment_2131" align="alignleft" width="700"](Foto:Reprodução)[/caption]Os candidatos à Presidência da Venezuela, Nicolás Maduro e Henrique Capriles Radonski, subiram suas apostas na reta final da campanha para a eleição deste domingo (14), com promessas de aumento de salários no caso do candidato chavista e melhora das pensões e construção de casas pelo líder opositor.

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Os candidatos à Presidência da Venezuela, Nicolás Maduro e Henrique Capriles Radonski, subiram suas apostas na reta final da campanha para a eleição deste domingo (14), com promessas de aumento de salários no caso do candidato chavista e melhora das pensões e construção de casas pelo líder opositor.

 

Maduro prometeu conceder aumentos de salários de 20 por cento em maio, 10 por cento em setembro e entre cinco e 10 por cento em novembro, o que permitira para então uma melhora de 38 a 45% na remuneração dos venezuelanos.

“Teria esperado para anunciá-lo no dia 15 como presidente” disse nesta terça-feira (09) ao receber um grupo de trabalhadores chavistas que realizou uma demonstração em frente ao palacio de Miraflores, sede do governo.

Maduro, que nesse encontro cantou e tocou alguns instrumentos – como de costume na Venezuela, a música tem grande protagonismo nas campanhas eleitorais  – firmou um compromisso para respeitas dos resultados eleitorais de domingo e prometeu entregar o documento para as autoridades do Conselho Nacional Eleitoral.

À tarde, em um ato de campanha em Catia La Mar, no estado Vergas, afirmou que um eventual aumento dos salários terá vigência para “todos os escalafones da administração pública”.

Henrique Capriles propôs na manhã desta quarta-feira, aumentar em 40% os benefícios de pensão, prometeu entregar os títulos de propriedade de moradias concedidas pelo governo atual e sustentou que, com apoio do setor privado, podem constituir-se 200 mil novas moradias por ano.

“Não se deixem engamar, não vão ser eliminadas as missões (programas sociais), nem ninguém vai ser removido”, assegurou Capriles em uma conversação com um grupo de cidadãos de Caracas.

Operativos

A capital venezulana amanheceu tranquila com um ritmo mais vagaroso que o usual, devido à suspensão das aulas para facilitar a operação eleitoral nos colegios e, como é habitual, as reuniões e a música de campanha prolongam as noites em nas vésperas de eleições.

Vicente Díaz, o único dos diretores não governistas do CNE, garantiu a transparência do voto ao afirmar que o sistema eleitoral venezuelano é “sumamente confiável” e “o único sistema eletrônico cem por cento auditável que há no mundo”.

O chefe do Comando Estratégico Operacional das forças armadas e do Plano República (responsável pela organização logística das eleições) major general Wilmer Barrientos, assegurou que os oficiais se comportarão “impecavelmente” no domingo.

Sobre as denúncias da oposição acerca da suposta existência de uma conspiração militar para favorecer o governo nas eleições, Barrientos disse que essas imputações são similares às que foram feitas antes as eleições presidenciais de 07 de outubro passado e dos governadores de 16 de dezembro, e em ambos os casos “não aconteceu nada, como tampouco acontecerá domingo”.

 

Fonte: Agência Brasil

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