Saúde
Terapia gera anticorpos que retardam desenvolvimento de tumores nas células
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Os tumores cerebrais conhecidos como gliomas são sempre um diagnóstico grave. Eles recebem o nome por se originarem nas células gliais, responsáveis pela proteção, pela nutrição e pelo suporte aos neurônios. Representam 80% do tipo maligno iniciado no cérebro e são incuráveis.

Foto: Divulgação
Os tumores cerebrais conhecidos como gliomas são sempre um diagnóstico grave. Eles recebem o nome por se originarem nas células gliais, responsáveis pela proteção, pela nutrição e pelo suporte aos neurônios. Representam 80% do tipo maligno iniciado no cérebro e são incuráveis.
Atualmente, o procedimento terapêutico padrão segue os mesmos preceitos de outros tipos de cancros: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Quando efetivo, consegue atrasar o desenvolvimento da doença, que, na maioria das vezes, terá recidiva de um tipo ainda mais grave do mal. A esperança para pacientes com o problema começa a surgir na imunoterapia, vista por muitos especialistas como a grande promessa de combate aos cânceres.
Pesquisadores das universidades de Heidelberg e de Tubingen, na Alemanha, publicaram hoje, na revista científica Nature, um trabalho bastante promissor na busca por um imunizante capaz de retardar a corrida destruidora desse tipo de doença. O artigo foca na atuação da proteína IDH1, expressa em uma grande fração dos gliomas, especialmente nos astrocitomas — as neoplasias cerebrais primárias mais comuns — em grau II e III. Em ambos os quadros, existe uma mutação genética muito frequente (IDH1-R132H), percebida em mais de 60% dos gliomas que expressam a proteína estudada pelos alemães. “Essa terapia tem como base o conceito de que só as células do tumor expressam a versão mutante dessa enzima, as células normais, não”, resume Glaucia Noeli Hajj, bióloga e pesquisadora do A.C. Camargo Cancer Center.
Dessa forma, foi possível construir uma resposta imune específica contra a proteína mutante para desacelerar o crescimento do cancro. Não é uma vacina preventiva, mas terapêutica. “A proposta deles é que essa terapia poderia estimular o sistema imune do paciente a montar uma resposta contra um tumor que já esteja presente, diminuindo, então, a progressão dele para formas mais agressivas”, complementa Hajj. Essa consequência é muito comum em cânceres desse tipo. Um astrocitoma de grau IV, por exemplo, pode surgir com a progressão de um de graus II ou III. Ao atingir o quarto nível de gravidade, passa a ser chamado de glioblastoma. Ele é, ao mesmo tempo, o tipo mais grave e o mais comum de glioma diagnosticado — representa cerca de 55% dos casos.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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