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No Ceará, 26% das empresas encerram as atividades em até cinco anos de funcionamento

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O Ceará ocupa a sétima posição no mais recente ranking de mortalidade empresarial do Brasil, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e divulgado nesta terça-feira, 15. O estudo estima que 26% de todas as empresas abertas no Estado encerram suas atividades em até cinco anos de funcionamento.

A pesquisa destacou ainda que o maior percentual dos negócios fechados entre 2015 e 2020 diz respeito a Microempreendedores Individuais (MEI). A estimativa do estudo é que três em cada 10 MEIs não conseguiram continuar as atividades após cinco anos de atuação. Na sequência, com a segunda maior parcela de empreendimentos fechados, microempresas representam 21,6% do total, seguidas por empresas de pequeno porte com 17%.

Os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e Rondônia registraram o mesmo índice do Ceará e também ocupam o sétimo lugar no ranking da mortalidade empresarial no País. No topo, Minas Gerais registrou taxa de mortalidade empresarial de 30%, seguido por pelo Distrito Feral, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 29%. A menor taxa foi computada pelos estados do Amazonas e do Piauí, que atingiram o patamar de 22%.

Para construir o levantamento, o Sebrae acompanhou a abertura do CNPJ de 3.052 empresas no Brasil em 2015 e ao fim de 2020 consultou o status de cada companhia, além de realizar uma pesquisa de campo com entrevistas por telefone com representantes dos empreendimentos. Foram monitoradas 1.056 empresas no Nordeste, sendo 135 estabelecimentos no Ceará.

Com relação aos seguimentos, o comércio representa o mais afetado pelo fechamento de empresas em todo o País, com 30,2% de todos os empreendimentos encerrados em até cinco após a abertura. Na sequência, o que mais fechou empresas foi o da Indústria da Transformação, com taxa de mortalidade empresarial de 27,3%, seguido de Serviços, com índice de 26,6% e, por fim, a Indústria Extrativista, com 14,3%.

Dentre as razões pelas quais as empresas fecharam, a pandemia de Covid-19 teve protagonismo, sendo pontuada como principal causa pelo fechamento dos negócios por 41% dos empresários e empreendedores. Outros 22% citaram a falta de capital de giro e 20% pontuaram que o fator decisivo para o fechamento foi o baixo volume de vendas.

Outro percentual representativo foi dos que optaram por fechar as empresas para se dedicar a outras atividades como concursos públicos ou mesmo dinâmica de trabalho CLT. Estes casos somam cerca de 13% dos consultados.

Fonte: O Povo

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