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Iguatu

Município discute ações contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

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Em apoio ao ‘Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes’, o poder municipal através da Secretaria da Assistência Social realizou na quinta-feira, 18, passeata como ápice de uma série de atividades que vem sendo realizadas neste mês de maio nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e nas escolas da rede pública municipal.

O evento contou com a presença de diversos estudantes da rede pública e profissionais da assistência social, do prefeito em exercício, Mário Rodrigues, da secretária da Assistência Social, Eliane Braz, e da secretária da Educação, Elizângela Medeiros. A caminhada percorreu as principais ruas da cidade. Ao longo da semana palestras foram proferidas em instituições de ensino públicas e privadas.

O Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é lembrado no Brasil há 17 anos por meio de Lei Federal. A campanha tem como slogan ‘Faça Bonito – Proteja nossas crianças e adolescentes’. “Vamos romper com os muros do silêncio. Incentivar a denúncia é um dos propósitos da data, bem como informar, alertar todas as faixas etárias. A sociedade tem que assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes não só em Iguatu, mas em todo Brasil”, afirmou a assistente social coordenadora do CREAS, Saschia Bandeira.

Diferença

É considerado abuso sexual de crianças ou adolescentes quando há o envolvimento sexual de uma criança ou adolescente menor de 18 anos com adulto ou pessoa significativamente mais velha. É considerada exploração sexual de crianças ou adolescentes quando se paga ou oferece algo em troca para realizar qualquer prática sexual com a pessoa de idade inferior a 18 anos.

Denúncias

Atualmente existem diversas formas de denunciar o abuso e exploração sexual no Brasil. Uma delas é por meio do “Disque 100”, criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Trata-se de um serviço de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Outas maneiras de formalizar a denúncia é procurando os serviços do CRAS, CREAS, Conselho Tutelar ou até mesmo em uma delegacia.

Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, de março de 2011 a março de 2016, o “Disque 100” recebeu 52 mil denúncias de violência sexual contra este público, sendo que 80% das vítimas são do sexo feminino.

Números locais

Renata Célia Oliveira, psicóloga, afirma que apesar dos números não refletir o que realmente acontece, os casos registrados merecem o estado de alerta. “Fica difícil a criança superar isso sozinha, com vários conflitos e sem ajuda profissional, e esse é nosso papel, intervir. É assustador o número de crianças e adolescentes que são vítimas. Sabemos que não é um número real, pois acreditamos que existem casos que não são denunciados e portando não chegam a assistência.”, afirmou.

Em 2015 a cidade registrou 12 casos, 2016, 9. Já nos primeiros 5 meses de 2017, 8 casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes fora

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