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Maior risco de prisão contra Bolsonaro é por acusação de genocício contra os ianomami

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A acusação de genocídio contra o povo ianomâmi representa hoje o mais sério risco de prisão para o ex-presidente Jair Bolsonaro, avaliam aliados e ministros dos tribunais superiores. Segundo Andréia Sadi, além do grave desgaste político, há uma farta documentação sobre como o governo agiu. A estratégia é “terceirizar a culpa”, jogando a responsabilidade para ministros e auxiliares. Em entrevista ao Wall Street Journal, Bolsonaro reafirmou a intenção de voltar para o Brasil em março, embora reconheça o risco de ser preso.

Os advogados do ex-presidente, conta Bela Megale, têm apenas uma preocupação no momento: mantê-lo fora da cadeia este ano. Na avaliação deles, se terminar 2023 “ileso”, Bolsonaro terá a chance de ver as acusações contra ele atenuadas e poderá voltar a ser uma peça relevante no xadrez político. A defesa reclama, porém, que não está recebendo subsídios suficientes para rebater as diversas acusações.

Enquanto isso… Técnicos da Polícia Federal tentam identificar o equipamento no qual foi impressa a chamada ‘minuta do golpe’, o projeto de um decreto intervindo no TSE e anulando o resultado das eleições do ano passado. O documento foi encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres, que está preso.

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