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Geólogos chineses acham material orgânico em meteorito de Marte
[caption id="attachment_16953" align="alignnone" width="640"]Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses achou uma substância orgânica similar ao carvão em um meteorito procedente de Marte, informou nesta segunda-feira (22) o jornal independente “South China Morning Post”.
Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses achou uma substância orgânica similar ao carvão em um meteorito procedente de Marte, informou nesta segunda-feira (22) o jornal independente “South China Morning Post”.
Esta descoberta, publicada no último número da revista científica Meteoritics and Planetary Science, apresenta novas evidências sobre a possibilidade de que exista algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.
Os pesquisadores encontraram plantas de materiais orgânicos junto a elementos químicos como nitrogênio, enxofre e fósforo, em uma estrutura similar à do carvão que há na Terra.
Estas substâncias se achavam em um meteorito chamado Tissint, um composto rochoso com restos que se pensa que se separou de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide.
Este meteorito caiu como uma bola de fogo no Marrocos em julho de 2011 e, após alguns meses de observação e análise dos fragmentos que o compunha, um grupo internacional de cientistas determinou que procedia do planeta vizinho.
Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que sua equipe acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao ‘South China Morning Post’.
O Tissint continham altos níveis de deutério, um isótopo do hidrogênio que rara vez se encontra na Terra, mas que é abundante em Marte.
Além disso, segundo a pesquisa, algumas partículas estavam rodeadas por rochas que se formaram muito antes da chegada do meteorito à Terra, provavelmente no tempo em que aconteceu a colisão do asteroide.
A substância similar ao carvão terrestre, além disso, carecia do isótopo do carbono C-13, o que, aparentemente segundo os cientistas, sugere que tinha acolhido atividades biológicas.
Fonte: G1