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Falsa psicóloga que atendia crianças com autismo é condenada a 36 anos de prisão

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Uma falsa psicóloga que oferecia serviços de atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi sentenciada a 36 anos de prisão, de acordo com a decisão judicial anunciada na última quarta-feira (13). A fraude nos atendimentos ocorria na cidade de Santa Fé do Sul, localizada a 600 quilômetros da capital paulista.

A condenação prevê o cumprimento de 36 anos em regime fechado por violação ao artigo 171 do Código Penal, bem como outros 25 dias em regime semiaberto por exercício irregular da profissão. Adicionalmente, a falsa psicóloga foi ordenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil para cada uma das vítimas, em virtude do “claro dano causado ao estado emocional e psicológico” das crianças.

A mulher em questão desempenhava o papel de assessora pedagógica em uma escola e oferecia atendimento às crianças. No entanto, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), ela começou a atrair as vítimas para seus serviços.

“Posteriormente, ela passou a atrair as vítimas, pais das crianças, oferecendo tratamento em seu consultório particular. No entanto, a mulher utilizava um diploma falso e não possuía qualquer formação em psicologia, conforme confirmado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia”, explicou o MPSP.

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