Iguatu

Enfermeiros e técnicos de enfermagem protestam por piso salarial em Iguatu

Published

on

Profissionais de enfermagem realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (9) no centro de Iguatu. O ato começou na praça da caixa econômica e percorreu as principais ruas da cidade. O protesto foi contra a suspensão da lei que fixa o piso salarial da categoria em R$ 4.750 para os setores público e privado. A suspensão aconteceu no domingo (4) por uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O mesmo protesto aconteceu em outras cidades do Brasil. A análise do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da suspensão começou nesta sexta, no plenário virtual, e, agora, os profissionais vão ter que aguardar uma decisão.

A norma que prevê a fixação do piso salarial também determinou que o valor salarial mínimo de técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras será calculado com base nesse montante.

Veja abaixo:

Enfermeiros: R$ 4.750;

Técnicos de enfermagem: R$ 3.325 (70% do piso dos enfermeiros);

Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375 (50% do piso dos enfermeiros);

Parteiras: R$ 2.375 (50% do piso dos enfermeiros).

O ato em Iguatu ocorreu de forma unificada envolvendo seis cidades.  Os manifestantes levaram cartazes com dizeres como “respeitem o piso”, “minha dignidade não é inconstitucional” e “liberem o piso da enfermagem”. Bandeiras de Pernambuco, balões de encher na cor preta e apitos também foram utilizados. Os integrantes do ato pediram a liberação do piso e disseram palavras de ordem, como “a enfermagem acordou”.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais  (SPUMI), Pablo Campos, novos protestos podem voltar a ocorrer. Greves e paralisações também não estão descartadas diante da mobilização que foi presenciada nesta sexta-feira. “Tudo vai depender da votação dos ministros do STF, mas a mobilização vai continuar. A categoria está muito descontente e, dependendo do trabalhador, poderão ser organizadas paralisações de curto período para demonstrar a insatisfação”, afirmou. O movimento sindical iniciou a articulação com o poder público local visando acordo para aplicação do piso quando o impasse chegar ao fim no âmbito nacional.

EM ALTA

Sair da versão mobile