Brasil
Com apenas 35% de crianças vacinadas, campanha contra gripe inicia segunda fase
A primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe termina nesta segunda-feira, 10. No Ceará, crianças seis meses a menos de seis anos, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde, além de indígenas de até 18 anos, estão abrangidos nessa etapa. Até a última sexta-feira, 7, 341.988 cearenses receberam a dose que ajuda a combater três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e o vírus B). Assim, o Estado vacinou apenas 31,6% das pessoas previstas para essa fase; e apenas 34,9% das crianças. Amanhã tem início a segunda fase, com foco em idosos a partir de 60 anos e professores.
“A importância da vacinação contra a influenza já está historicamente documentada. Ela reduz internações, complicações e óbitos por causas respiratórias”, explica Roberto Wagner Júnior, orientador da Célula de Imunização da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). “A gente entende a situação sanitária, mas os benefícios são muito grandes e sem sombra de dúvida é preciso ampliar essa cobertura vacinal.”
Roberto ainda explica que, mesmo com o fim da 1ª fase, o público estabelecido para ela ainda pode buscar os serviços de saúde para receber as vacinas. “As fases são uma forma de organização e nesse momento de pandemia é importante buscar segui-las, para evitar aglomerações”, enfatiza.
Veja a proporção de pessoas vacinadas contra a gripe na 1ª fase, até o dia 7 de maio:
Crianças: 34,9%
Gestantes: 28,7%
Puérperas: 30,7%
Indígenas (de seis meses a 18 anos): 61,4%
Trabalhadores da saúde: 18,9%
O Estado tem como público-alvo 3.298.516 pessoas em todo o Estado e a meta é alcançar 90% de cobertura vacinal. “Temos um histórico positivo de vacinação contra a influenza, mas realmente estamos aquém do que gostaríamos esse ano. Por isso, é importante construir estratégias com os municípios, promover um Dia D, por exemplo”, finaliza Roberto.
Como se vacinar
Para receber a dose, basta se dirigir a um posto de saúde do seu município. No caso de crianças, é necessário levar o cartão de vacinação. Para gestantes e puérperas, é exigido documento de identificação e cartão da gestante, a certidão de nascimento ou documento do hospital onde ocorreu o parto.
Já os profissionais de saúde que atuam em hospitais estão sendo vacinados nos seus locais de trabalho. Os profissionais que trabalham em clínicas particulares, laboratórios e autônomos poderão se vacinar nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). Para ter direito à vacina, devem apresentar um documento de identidade com foto e também um documento de comprovação do trabalho, como a carteira de trabalho, uma declaração de vínculo, o contracheque ou a carteira do conselho da categoria.
Fonte: O Povo
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