Ceará

Casos confirmados de dengue diminuem 82,92% no Estado

Nos três primeiros meses deste ano, foram 1.486 casos confirmados no Ceará, valor 82,92% menor que 2012 (8.701). Mesmo com essa redução, cuidados devem ser lembrados, como limpeza de fontes de água em praças.

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Nos três primeiros meses deste ano, foram 1.486 casos confirmados no Ceará, valor 82,92% menor que 2012 (8.701). Mesmo com essa redução, cuidados devem ser lembrados, como limpeza de fontes de água em praças.

O número de casos confirmados de dengue caiu 82,92% no Ceará, entre janeiro e março de 2013, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Foram 1.486 casos confirmados no primeiro trimestre. Destes, 507 casos foram verificados em Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonsêca, diz ser comum a diminuição de casos de dengue após períodos de epidemia – como os anos de 2011 e 2012. Além disso, a diminuição no volume de chuvas registrado este ano contribui para o controle da doença.

Mesmo com índices baixos, é importante não descuidar no combate à proliferação do mosquito. Exemplos preocupantes são encontrados, por exemplo, nas praças do Centro, que possuem fontes desativadas e com água parada. Uma delas é a fonte cinética, na praça Dom Pedro II (Praça da Sé), obra do artista Sérvulo Esmeraldo.

“Nunca a vi funcionar. Uns dizem que levaram o motor. Outros, que projeto não foi bem realizado. Ali virou foco de dengue”, comenta o turismólogo Gerson Linhares, idealizador do projeto Fortaleza a Pé, que incentiva a preservação do patrimônio histórico da Cidade.

A famosa Coluna da Hora, na Praça do Ferreira – cartão-postal de Fortaleza – também continua sem funcionar. No local, existe apenas água parda e muito lodo. Além disso, o poço existente ao lado está cheio de sujeira e com forte odor. “Aqui até existem peixes, mas é tanta imundice que eles acabam morrendo sem oxigênio”, diz o flanelinha Ronaldo Tavares, 35. Outra fonte desativada é da praça Murilo Borges (Praça do BNB). Mesmo tendo sido esvaziado, o local acumula água após as chuvas.

A coordenadora do núcleo de Controle de Endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Furtado, informa que o órgão faz um trabalho de acompanhamento das praças e bueiros do Centro. Onde é identificado o foco do mosquito, podem ser utilizados inseticidas e larvicidas para controlar a proliferação. Socorro lembra que o “controle da dengue envolve toda a população”, que deve evitar o acúmulo de água nos domicílios.

Já a Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor) informa que está tomando providências para a recuperação de fontes e lagos nas praças do bairro.

Fonte: O Povo

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