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Brasileiro pode conquistar ouro do sul-americano de atletismo após doping de atual campeão

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Duas semanas após estabelecer um novo recorde mundial sub-20 nos 100m rasos, com um impressionante tempo de 9s89 durante a vitória no Campeonato Sul-Americano, Asinga Issamade, atleta do Suriname, enfrenta uma situação de suspensão preventiva após ter sido pego utilizando uma substância proibida. A suspensão foi aplicada pela Athletic Integrity Unit (AIU), uma organização afiliada à World Athletics que é responsável por supervisionar questões relacionadas a doping na modalidade. Se a corrida de Issamade for desqualificada, o ouro e o recorde do continente passarão para o brasileiro Erik Cardoso.

A AIU divulgou em sua plataforma oficial que o jovem atleta do Suriname, com apenas 18 anos, testou positivo para GW1516, também conhecido como Cardarine, uma substância que melhora as capacidades cardiovasculares, reduz o acúmulo de gordura e aumenta a resistência. No entanto, essa substância é considerada doping, sendo proibida desde 2007 e vetada até mesmo em competições de equinos.

A conquista do recorde por Issamade ocorreu na mesma prova em que o atleta brasileiro Erik Cardoso assegurou seu índice olímpico, tornando-se o primeiro atleta do Brasil a correr os 100m em menos de 10 segundos, registrando 9s97. Essa conquista quebrou o recorde anterior estabelecido por Robson Caetano.

A suspensão provisória impede que Issamade participe do Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, programado para acontecer entre 19 e 27 de agosto. Além disso, ele corre o risco de enfrentar uma suspensão de até quatro anos, embora a data para o julgamento ainda não tenha sido marcada.

A AIU explicou que uma suspensão provisória é aplicada quando um atleta ou indivíduo é temporariamente proibido de participar de competições ou atividades atléticas até que uma decisão final seja alcançada em uma audiência realizada de acordo com as Regras Antidoping da World Athletics ou o Código de Conduta de Integridade.

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