Saúde

Asma se agrava com chegada do inverno

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A Organização Mundial da Saúde estima que 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com a asma. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta, aproximadamente, 7 milhões de pessoas, sendo as mulheres as mais acometidas pela doença. Com a chegada do inverno, os problemas respiratórios costumam piorar com o tempo seco e a poluição do ar. A asma não tem cura, mas, há formas de tratá-la.

O asmático tem tosse frequente, prolongada, geralmente durante a noite, nem sempre com catarro. O cansaço e a dificuldade para respirar também são comuns. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer isoladamente. A Ana Clara Oliveira, de apenas 7 anos, conta que a asma atrapalha ela para brincar.

“Eu fico cansada e não consigo brincar. Minha mãe não deixa eu brincar com os meus ursinhos de pelúcia que eu tenho. E também eu não posso brincar com areia por causa dessa tosse.”

A irmã dela, Natália Oliveira, de 16 anos, também tem asma e conta que já se adaptou com as limitações que a doença trás e sempre está com o seu kit na bolsa.

“Eu ando com a minha bombinha, o espaçador e os remédios da crise.”

A pneumopediatra Carmen Martins fala um pouco mais sobre a doença e dá algumas dicas para amenizar as crises de falta de ar.

“Asma é uma inflamação e é ligada com alergia. Então o que você respira, você vai desencadear uma inflamação, você vai piorar. Isto vai inchar o seu brônquio, fazer você ter crise. A gente tem que evitar bicho de pelúcia, evitar ficar com cheiros fortes, de preferência encapar colchão, encapar travesseiro, limpar a casa antes de dormir.”

Por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS, a pessoa asmática tem acesso a atendimento integral e gratuito por meio do programa Farmácia Popular. Para retirar os medicamentos, o cidadão deve apresentar o documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS, quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.

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