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A incrível história da crocodilo fêmea virgem tem filhote

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Um estudo recente revelou o primeiro caso conhecido de um crocodilo fêmea que gerou um filhote sem a participação de um macho. A crocodilo-americano, que vive em um zoológico na Costa Rica há 16 anos, botou 14 ovos em 2018, mas apenas um deles continha um embrião totalmente formado.

Os pesquisadores analisaram o DNA do feto e descobriram que ele era resultado de um processo chamado partenogênese facultativa (FP), que ocorre quando um óvulo se desenvolve sem ser fertilizado por um esperma. Esse fenômeno já foi observado em outras espécies de répteis, aves e peixes, mas nunca em crocodilos.

A partenogênese facultativa é diferente da reprodução assexuada, pois não ocorre sempre e pode alternar com a reprodução sexual. Os cientistas acreditam que esse mecanismo pode ser uma forma de os animais se adaptarem a situações de isolamento ou escassez de parceiros. No entanto, os filhotes gerados por FP tendem a ter problemas de saúde e baixa diversidade genética.

O estudo, publicado na revista Biology Letters, sugere que a partenogênese facultativa pode ter uma origem evolutiva comum entre os répteis, crocodilos e aves, e levanta a possibilidade de que os ancestrais extintos desses grupos, como os pterossauros e os dinossauros, também tivessem essa capacidade.

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