Regional
Rejeitos de mineração de ferro voltam a escorrer para o Rio Poti em Quiterianópolis
As chuvas que banham o município de Quiterianópolis, na região dos Inhamuns, voltaram a provocar rompimento de valas e depósitos de rejeitos da mineradora de ferro, Globest, que escorrem em direção ao Rio Poti. Os moradores pedem providências às autoridades para implantar ações concretas de contenção e evitar maior dano ambiental.
As chuvas que banham o município de Quiterianópolis, na região dos Inhamuns, voltaram a provocar rompimento de valas e depósitos de rejeitos da mineradora de ferro, Globest, que escorrem em direção ao Rio Poti. Os moradores pedem providências às autoridades para implantar ações concretas de contenção e evitar maior dano ambiental.
O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quiterianópolis, João Silva de Macedo, explica que o serviço de colocação de lonas plásticas sobre as pilhas de rejeitos em cumprimento a um acordo entre a empresa e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) não surtiu efeito. “As lonas se estregaram com o tempo, e agora com as chuvas os rejeitos escorrem para o Rio Poti, para um riacho na localidade e também para um açude”, pontuou.
Ainda de acordo com o líder comunitário, o Rio Poti, próximo à serra do Bandarro está muito assoreado. “Estamos vivenciando há vários anos um desestre ambiental”, frisou João Silva que também é presidente da Associação Comunitária de Bandarro, onde está localizada a mina de ferro, na zona rural de Quiterianópolis.
A Comissão de Direitos Humanos e de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, além do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e Secretaria de Meio Ambiente do Estado, acompanham o caso. O Diário do Nordeste não conseguiu contato com a mineradora Globest.
Laudo confirmou contaminação
Relatórios elaborados pela Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) e Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) sobre a análise do solo e da água de Quiterianópolis, na região dos Inhamuns, apontaram contaminação de solo e de água por elementos químicos.
O documento do Nutec, instituição vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado (Secitece), foi compartilhado em reunião realizada em maio de 2019, pelas comissões de Meio Ambiente e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará.
Os testes foram realizados com o objetivo de analisar o nível da contaminação por metais de solo, água e sedimentos na região próxima à cidade de Quiterianópolis, por onde passa o Rio Poti, que deságua no Açude Flor do Campo, que abastece a cidade de Novo Oriente.
Fonte: Diário do Nordeste
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