Iguatu
Rede de proteção discute ações contra a violência de gênero em Iguatu

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Centro de Referência da Mulher de Iguatu (CRM) e a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) reuniram entidades parceiras para elaborar ações de combate à violência contra a mulher junto às redes existentes de proteção. O evento intitulado “Café com um Dedo de Prosa” contou ainda com representações de grupos feministas, acadêmicos, associações, judiciário, Polícia Militar, Polícia Civil e GuardaCivil.
Os números em torno da violência contra a mulher no Estado foram analisados pelo grupo. No ano de 2019, já são registradas quatro mortes por feminicídio. No ano de 2018, um total de 26 crimes foi contabilizado no Ceará, tendo um crescimento de quase 90% em relação a 2017.
A finalidade prática do encontro é elaborar e implementar políticas públicas sob a ótica de gênero, para garantir a igualdade de oportunidades e de direitos entre homens e mulheres, de forma a assegurar à população feminina o pleno exercício de sua cidadania.“Aproximação de todos os setores que trabalham contra o crime e compreender a visão desses setores. Abstrair o máximo os preconceitos enraizados nessas instituições e abrir o espaço para empatia sobre a luta”, afirmou a delegada da DDM Iguatu, Monique Teixeira, ao citar o eventual legado do momento.
Providências
Como forma de melhorar a abordagem para os casos de violência contra mulher por parte dos policiais militares, o comandante do Interior Sul,coronel Clayrton, responsável por 81 municípios, assegura que o tema é recorrente em conversas com a tropa. “A gente precisa tomar providências imediatas e robustas para combatermos com a seriedade com atendimento mais especializado e humanitária para encorajar a mulher que vive essa situação de violência no próprio lar”, pontuou.
A cidade de Iguatu possui a 4ª Vara na comarca local sendo privativa no âmbito de Violência Doméstica. O titular da Unidade, juiz Dr. Ronald Neves Pereira, aponta significativo “avolumamento” dos casos que chegam à unidade desde janeiro quando aconteceu sua implantação. “Tem crescido nos últimos anos e isso foi observado após a chagada da vara civil especial. Isso se deve a um fator crucial: que as mulheres estão percebendo que casos têm tido direcionamento no que se refere à resolutividade”, disse.
O projeto “Patrulha SOS Maria da Penha”, que deve ser abraçado pelo grupo, foi apresentado. O foco, conforme a Guarda Municipal, é envolver a categoria em capacitações para apoio e prevenção e orientação nos bairros da cidade. “Estamos dispostos a apreender nos capacitar e intervir no município. Todos mostraram-se favoráveis a está ideia”, explicou Camila Patrício.
Mais encontros com as representações devem acontecer no decorrer do ano. É estudada ainda a possibilidade de criação de um comitê de proteção à mulher em Iguatu com representações de todos os seguimentos presentes no encontro.
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