Regional
Servidores de Icó permanecem mobilizados e fazem primeira greve em 2018
Mais uma vez os servidores públicos municipais de Icó iniciaram greve por tempo indeterminado. A mais recente mobilização ocorreu na última segunda-feira, 22. Com essa já se somam três greves gerais, duas em 2017, e mais uma agora em 2018.
O motivo de mais uma vez os funcionários públicos cruzarem os braços é o atraso do pagamento de dezembro de 2017, atraso da parcela referente ao pagamento de dezembro de 2016, além do impasse estabelecido pelo não cumprimento da atualização do piso salarial do magistério em 7,64%, conforme definido pelo Ministério da Educação em 12 de janeiro de 2017, bem como a indefinição acerca da última atualização em 6,81% para 2018 a se iniciar em janeiro do mesmo ano.
Com a paralisação nas ruas da cidade, os trabalhadores empunharam bandeiras, cartazes com os dizeres “Prefeita, pague o nosso salário” e “Ministério Público, execute o TAC” – este último em alusão a acordo assinado pela gestão junto ao MPCE para a solução dos problemas do atraso salarial, das parcelas e dos índices de reajuste.
Os manifestantes pretendem com a greve intensificar a mobilização da população para que os seus direitos sejam respeitados pela Prefeitura.
Integram a mobilização professores, agentes administrativos, secretários escolares, vigias, auxiliares de serviço, merendeiras, agentes de endemias, fiscais de obras e servidores das Secretarias de Cultura e Agricultura.
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Icó, José Irlênio Pereira da Silva, mais conhecido por Marcelo, lamentou a situação de descaso da administração para com os servidores. “Desde o início do ano passado que lutamos por nossos direitos, mas até momento pouco ou quase nada foi cumprido”, frisou. “Já houve várias reuniões, paralisação e até TAC firmado com o Ministério Público mas o que se observa são seguidos desrespeitos ao que é firmado pela prefeita”.
DESASTRE
Para a maioria dos moradores e servidores municipais, o que se observa em Icó é um novo desastre administrativo. Recentemente, a prefeita Laís Nunes anunciou que vai adotar medidas de contenção de despesas, deixando o funcionalismo preocupado.
O servidor Francisco Custódio lembra que prefeitos na região, em Várzea Alegre e Cedro, por exemplo, quando assumiram os cargos, encontraram dificuldades, mas com planejamento, seriedade, redução de custo em pouco tempo organizaram a gestão e colocaram os salários em dia. “Aqui o tempo passa e as dificuldades aumentam, estamos caminhando para um novo desastre administrativo e a prefeita não tem pulso para as decisões que seriam corretas”, observou.
Esclarecimento
O procurador do município, Fabrício Moreira, disse que a gestão vem tentando a todo custo efetuar o pagamento dos servidores em dia, frisou as dificuldades financeiras dos municípios, redução de transferência de recursos da União, excesso de funcionalismo concursado e sempre abertura de negociação com as categorias. “São tantas greves já se transformaram em brincadeira, piada”, pontuou. “O pagamento é efetuado e a greve permanece, mas enfraquecida”.
Fonte: Diário Centro Sul
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