Ceará
Ceará reduz casos de Aids, mas doença ainda mata 166 pessoas no ano
Fortaleza e cidades do interior do Ceará recebem nesta sexta-feira (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, uma série de atividades com objetivo de prevenir a doença, que segue incurável. Desde 2012, quando foram confirmados 1.228 casos da doença, o Ceará tem reduzido o número de casos ano a ano. No entanto, em 2016, 166 pessoas morreram com o vírus.
A Secretaria da Saúde do Ceará e o Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), da rede pública estadual, serão iluminados de vermelho durante todo o mês de dezembro, em alusão ao Dezembro Vermelho. A data também marca o início das atividades da Secretaria de Saúde de Fortaleza e Movimento Social de Luta contra a Aids, de 1º a 8 de dezembro, para dar visibilidade à prevenção da infecção pelo HIV.
Prevenção
Conforme a Secretaria de Saúde do Ceará, saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Já as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
No Ceará, 16.790 casos de Aids foram notificados entre os anos de 1983 a junho de 2016. O coeficiente de mortalidade no Brasil é de 5,7 por 100 mil habitantes. A taxa no Ceará vem se mantendo abaixo da média nacional desde 2007, variando entre 3 a 4,4 óbitos por 100 mil habitantes no período.
A taxa de detecção de casos de aids em adultos no Ceará tem aumento até o ano de 2012 chegando a 12,4 casos por 100 mil habitantes, com discreto declínio nos anos posteriores. A maior ocorrência da doença no Estado se dá na faixa etária adulta de 30 a 39, seguida dos adultos jovens de 20 a 29 anos.
Os casos de HIV, quando o vírus da aids não se manifesta, passaram a ser contabilizados em 2014.
Atendimento
No Ceará funcionam 28 Serviços de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE), em 15 municípios. O objetivo destes serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe formada por médico infectologista e profissional de enfermagem.
Em alguns serviços, a equipe é composta também de assistente social e psicólogo. Além do tratamento para o HIV/Aids, também é realizado testes para detecção do HIV e sífilis, como outros exames necessários para o melhor acompanhamento do paciente e a dispensação de medicamentos antirretrovirais.
Fonte: G1/CE
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