Brasil
37% dos brasileiros não aceitariam filho ou filha homossexual
A taxa de rejeição é considerada alta pelos pesquisadores, sendo superior entre os homens: 45% disseram que não aceitariam um(a) filho(a) homossexual. Os casamentos gays aumentaram 78% na capital paulista

A taxa de rejeição é considerada alta pelos pesquisadores, sendo superior entre os homens: 45% disseram que não aceitariam um(a) filho(a) homossexual. Os casamentos gays aumentaram 78% na capital paulista
Pesquisa do Instituto Data Popular, divulgada ontem, indica que 37% dos brasileiros não aceitariam ter filho ou filha homossexual. O índice de rejeição é 10 pontos percentuais menor do que o daquelas que aceitariam se o filho ou filha se declarasse gay, 47%. A taxa de rejeição, no entanto, ainda é considerada alta pelos pesquisadores, sendo superior entre os homens: 45% disseram que não aceitariam um(a) filho(a) homossexual. Entre as pessoas com mais de 50 anos, 46% rejeitariam seus filhos.
A pergunta “Você aceitaria numa boa ter um(a) filho(a) homossexual?” foi feita a 1.264 brasileiros de 100 cidades em todas as regiões do País nos três primeiro meses deste ano. Apenas entre os mais jovens, com idades entre 16 e 34, a resposta positiva foi dada por mais de 50% dos entrevistados. O estudo aponta ainda uma divisão em relação à opinião sobre os direitos dos casais de pessoas do mesmo sexo: 42% concordam e 38% discordam que casais homossexuais tenham acesso aos mesmos direitos que aqueles considerados casais tradicionais.
Segundo dados preliminares do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 60 mil casais homossexuais. A pesquisa é anterior à regulamentação do casamento gay no País, aprovada em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 14 de maio passado.
Aumento em SP
Três meses após a regulamentação do matrimônio homoafetivo, aprovada pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo, o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo aumentou 78% na cidade de São Paulo.
O levantamento da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo informa que foram realizadas 171 núpcias desde que passou a vigorar a norma, que autoriza os cartórios a celebrarem os matrimônios, sem a necessidade de autorização judicial.
No mês de março, quando ocorreu a regulamentação, foram realizados 41 matrimônios homoafetivos. Em abril, o número chegou a 57. Em maio foram 73 casamentos. Nos meses de janeiro e fevereiro, antes da norma, a média de uniões formais era 11 na cidade de São Paulo. (das agências de notícias)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Apesar do avanço legislativo em relação à garantia de direitos independentemente da orientação sexual, o preconceito contra homossexuais ainda está bastante enraizado.
Números
47%
responderam que aceitariam filho ou filha que se declarasse homossexual
45%
dos homens disseram que não aceitariam filho homossexual – taxa maior que das mulheres
38%
Discordam que casais homossexuais tenham mesmos direitos de casais heterossexuais
Fonte: O Povo
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