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ONU preocupada com prisões na Venezuela

 

A ONU (Organização das Nações Unidas) lançou, ontem, um relatório sobre os direitos humanos na Venezuela, no qual expressa preocupação sobre o abuso de força policial em manifestações e sobre a detenção de opositores. Por outro lado, o organismo ressalta avanços na promoção de direitos das mulheres, dos povos indígenas e da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).

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A ONU (Organização das Nações Unidas) lançou, ontem, um relatório sobre os direitos humanos na Venezuela, no qual expressa preocupação sobre o abuso de força policial em manifestações e sobre a detenção de opositores. Por outro lado, o organismo ressalta avanços na promoção de direitos das mulheres, dos povos indígenas e da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).

 

O relatório, elaborado pela Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça, aponta avanços e preocupações sobre a promoção dos direitos humanos no país. O documento toma como base um informe periódico produzido pelo governo venezuelano, o qual foi enviado às autoridades internacionais com sete anos de atraso.

No documento lançado ontem, a comissão expressa “preocupação em relação aos informes sobre violações de direitos humanos supostamente perpetradas no contexto de manifestações incluindo casos de uso excessivo e desproporcional da força, tortura ou maus tratos [e] detenções arbitrárias”.

O relatório se refere às manifestações contra o governo venezuelano que ocorreram nos primeiros meses de 2014, as quais deixaram um saldo de 42 mortos, incluindo manifestantes e agentes de segurança.

Ademais, a comisssão se diz preocupado em relação a informações sobre “as detenções dos membros da oposição política Leopoldo López e Daniel Ceballos”. López, líder de um partido opositor, e Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal, estão presos desde os primeiros meses de 2014, acusados de incitar manifestações violentas contra o presidente Nicolás Maduro.

Intimidação

O organismo aponta também para supostos “atos de intimidação, desqualificação, ameaças e/ou ataque supostamente perpetrados contra jornalistas, defensores dos direitos humanos e advogados”.

Além disso, a comissão atenta para o “monitoramento do conteúdo difundido pelos meios de comunicação” e para supostas “normas que criminalizam aqueles que ofenderem o presidente e outras autoridades”. O documento lamenta a saída da Venezuela do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

 

Fonte: O Estado CE

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