Economia
Com ajuda de turistas brasileiros, circulação do real no mundo cresce 2.05%
[caption id="attachment_12886" align="alignnone" width="600"]
O Brasil é a sétima economia do mundo, mesmo assim, a moeda do país está longe de ser conversível como o dólar[/caption]
O volume de reais em circulação pelo mundo cresce a passos largos. Dados do Banco Central mostram que o total de cédulas da moeda nacional negociadas no exterior aumentou 2.057% de 2008 para cá, saltando de R$ 6,6 milhões para R$ 142,4 milhões. Muito desse crescimento, no entender dos especialistas, decorre do grande número de turistas viajando para fora do Brasil. Isso tem estimulado as casas de câmbio de países onde os brasileiros aportam a trocarem reais pelas divisas locais.

O Brasil é a sétima economia do mundo, mesmo assim, a moeda do país está longe de ser conversível como o dólar
O volume de reais em circulação pelo mundo cresce a passos largos. Dados do Banco Central mostram que o total de cédulas da moeda nacional negociadas no exterior aumentou 2.057% de 2008 para cá, saltando de R$ 6,6 milhões para R$ 142,4 milhões. Muito desse crescimento, no entender dos especialistas, decorre do grande número de turistas viajando para fora do Brasil. Isso tem estimulado as casas de câmbio de países onde os brasileiros aportam a trocarem reais pelas divisas locais.
Boa parte dos reais internacionalizados está circulando pela América Latina. Na região, a moeda brasileira é vista como uma divisa forte. Na Argentina, por exemplo, o real é aceito em qualquer lugar, tanto quanto o dólar. Na Europa, casas de câmbio da Turquia e de Portugal fazem a troca sem qualquer problema, assim como nas principais cidades dos Estados Unidos. Até o início da década, era praticamente impossível ver a cotação do real estampada nas vitrines de bancos no exterior.
Para os turistas, a aceitação do real fora do país é um ótimo negócio, pois não precisam pagar as taxas e os impostos cobrados no Brasil para a troca por dólar ou por euro. Somente o governo fica com 0,38% do total transacionado nas casas de câmbio e nos bancos. “Depois que descobri a facilidade de se trocar reais nos países que visitei, sempre levo uma quantia da moeda brasileira quando viajo”, diz o universitário Gustavo Leuzinger, 21 anos. “Fiz isso no Caribe e na Europa e não houve problemas. O único senão é quando a troca é realizada nos aeroportos, pois as cotações são sempre desvantajosas”, ressalta.
O estudante Guilherme Vargas, 22, não abre mão do real. Ela mora desde janeiro em Buenos Aires e recebe, periodicamente, quantias dos pais, que vivem em Brasília. “Assim que os reais chegam, faço a troca por peso, sem burocracia. Se os recursos viessem por meio de transferências bancárias, teriam uma taxação absurda: tarifa de saque e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), entre outros encargos. Aqui é bem normal o mercado paralelo de câmbio”, conta. Um real, no câmbio oficial, vale R$ 3,59 pesos argentinos, enquanto, no mercado paralelo, chega a $ 4,90.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
-
Ceará2 semanas atrásCeará sanciona lei que impede bloqueio de celulares por inadimplência
-
Iguatu1 semana atrásIguatu é acionado na Justiça por falhas em repasses de consignados; bancos terão que apresentar relatórios
-
Cultura2 semanas atrásMinistério da Cultura, Fundação Raimundo Fagner e Grupo Três Corações apresentam nova produção cênico-musical inspirado em Dom Quixote em Fortaleza e Orós
-
Ceará2 semanas atrásHelicóptero realiza pouso de emergência e passageiros são assaltados no Ceará
-
Noticias2 semanas atrásDistribuição do vale-recarga de gás de cozinha começa nesta segunda (24); veja quem pode receber
-
Noticias2 semanas atrásLula retorna ao Ceará para lançar Polo Automotivo e dar início à produção do Chevrolet Spark
-
Noticias1 semana atrásVoos internacionais são suspensos na Venezuela após alerta sobre intensificação militar
-
Educação1 semana atrásNovas suspeitas indicam que Edcley vazou mais itens do Enem antes da prova

