Regional
IV Dia do Vaqueiro Icoense: Centenas de vaqueiros são esperados em cavalgada realizada em Icó
Os carros, motos e pedestres darão lugar aos cavalos nas principais ruas e avenidas de Icó, que irão receber o cortejo da cavalgada no IV Dia do Vaqueiro Icoense, na manhã deste sábado, 07.
O evento é realizado anualmente pela Associação Filhos e Amigos de Icó [AMICÓ] e retomou uma comemoração que não acontecia desde 1941.
Retomado em 2011, a cada edição crescer a quantidade de participantes. Neste ano, são esperados cerca de 150 cavalos de Icó e municípios próximos.
A Cavalgada tem início com uma concentração de cavalos na rua Desembargador José Bastos, a partir das 7h, onde os animais ficam em áreas sombreadas por tamarindeiras bisseculares, até o horário da saída marcado para as 8h30 em direção ao Parque de Vaquejada Nana Perotto, parceiro do projeto. Durante o trajeto, aboios, declamações e músicas farão parte do percurso.
HOMENAGENS, MEIO AMBIENTE E ACOLHIMENTO – Na chegada da cavalgada, os vaqueiros e demais participantes que acompanham o trajeto serão recepcionados com uma bênção em ação de graças e homenageado os vaqueiros idosos Antônio Fialho, José Cândido e Neco Pontes, que prestaram relevantes serviços à sociedade.
Além deles, será realizada uma homenagem póstuma a José Domingos de Morais, o Dominguinhos, que faleceu no ano passado e carregou em suas composições e interpretações a lida do homem do campo, em especial do sertanejo nordestino.
Outro ponto que integra a programação diz respeito ao Meio Ambiente, onde haverá a distribuição de sementes e plantas nativas da caatinga, como o Ipê Roxo, em uma parceria com o CVT de Icó. Ainda haverá um almoço a todos os presentes e o forró pé-de-serra do “Som do Nordeste”, da zona rural de Icó.
VAQUEIRO ICOENSE – Realizado em 25 de outubro de 1941, no aniversário do Município, pelo então intendente de Icó, Danilo Prado, o evento reverenciava a figura que formou o povoado do Icó no século XVIII, que tornar-se-ia mais tarde Vila e Cidade.
O fato foi vivido e contado pelo historiador local Miguel Porfírio [in memoriam] e passou durante 70 anos sem realização, até o ano de 2011, quando a AMICÓ retomou a reverência a um dos pilares da construção do povoado à margem do Salgado, que cresceu através da criação do gado e comercialização do charque.
O registro mais antigo do trabalho do vaqueiro em terras icoenses é de 1719 quando, nas imediações de Icó, já haviam fazendeiros com quatro mil rezes.
Da ribeira, a produção era destinada à Aracati [CE], um dos principais portos da época, além dos estados de Bahia, Pernambuco e Paraíba. O fato tornou, na época, as terras icoenses um entreposto comercial da província do Siará.
MARCA DO EVENTO – A partir da edição deste ano, o IV Dia do Vaqueiro Icoense criou uma logomarca fixa com a identificação do evento feito por letras de marcar o gado e ao redor do nome da cavalgada apresenta um círculo que remonta à época das boiadas e representava a marca do gado do Icó, que na época era conhecido como Icó de Nossa Senhora do Ó, hoje Nossa Senhora da Expectação.
Fonte: Icó é Notícia
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