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Todas as cidades do Cariri estão em nível de alerta “altíssimo”

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A partir das semanas epidemiológicas 4 e 5, que compreende o período entre os dias 24 de janeiro e 6 de fevereiro deste ano, a região de Saúde do Cariri passou a apresentar nível de alerta classificado como “altíssimo” para Covid-19. Este indicador aponta desde a incidência de casos, ao número de internações, percentual de ocupação de leitos, taxas de letalidade e positividade em testes. Com esta situação, gestores reforçam a preocupação com uma possível “segunda onda” e alertam para a importância das medidas sanitárias.

Ocupação de leitos

O nível de alerta mais preocupante vem da taxa de ocupação dos leitos da UTI-Covid, que se estiver acima de 95% já é considerado “risco altíssimo”. Nestas duas semanas analisadas, a macrorregião do Cariri chegou a 97,5% de suas vagas preenchidas, ou seja, acima do percentual crítico. Ao todo, são 86 leitos disponíveis. Apesar da alta taxa de ocupação atingida na região, a tendência é “decrescente”.

Em menor preocupação, mas ainda alarmante, está o índice de “risco alto” por internações por doenças de causas respiratórias: 29 no período avaliado. Neste quesito, o cenário é oposto e a tendência, diferente da ocupação dos leitos, está “crescente”, conforme aponta o estudo da Secretaria da Saúde do Ceará.

Entre os dias 24 de janeiro e 6 de fevereiro, o indicador por doenças de causas respiratórias atingiu a incidência diária de 113,9 casos /100 mil habitantes. A taxa de letalidade, bateu a marca de 1,9%, e apresenta tendência “crescente”. O único fator de “risco baixo” é referente a taxa de positividade em testes RT-PCR, que foi de 17,6%, nas semanas avaliadas, mas com tendência de aumento.

Alerta

A presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Consems), Sayonara Cidade, acredita que não só o Cariri, mas todo o Ceará, está experimentando um momento difícil, semelhante à chegada do novo coronavírus ao Ceará, em março do ano passado.

“Apesar de termos um manejo melhor, estamos com uma nova cepa, classificada pelo Ministério da Saúde como três vezes mais contagiosa que a primeira. Vimos o que aconteceu na região Norte, principalmente em Manaus. E não está sendo diferente aqui. Haverá necessidade de montar novamente os leitos, organizar a Saúde, porque nossa variação de ocupação está entre 70% a 80%”, reforça.
Sendo assim, ela acredita que as medidas mais rígidas, como a suspensão do transporte intermunicipal e interestadual de passageiros foi acertada, sobretudo neste período que antecede ao Carnaval, são imprescindíveis.

“Precisamos preservar a vida. Fazer todo o trabalho para evitar transtorno para a assistência em saúde. Se tiver estrangulamento no sistema de saúde, não vamos dar conta de salvar vidas”, completa.

Fonte: Diário do Nordeste

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