Saúde

Vídeo chocante em rede social pode causar estresse pós-traumático, diz estudo

[caption id="attachment_20344" align="alignnone" width="640"]Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução[/caption]

Resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Bradford, na Inglaterra, sugerem que usuários de redes sociais podem desenvolver sintomas de estresse pós-traumático ao serem expostos a vídeos e imagens violentas ou chocantes, um risco que é agravado pela fluxo de conteúdo que fica fora do controle do usuário das redes sociais – já que qualquer um pode postar conteúdo inapropriado.

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Resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Bradford, na Inglaterra, sugerem que usuários de redes sociais podem desenvolver sintomas de estresse pós-traumático ao serem expostos a vídeos e imagens violentas ou chocantes, um risco que é agravado pela fluxo de conteúdo que fica fora do controle do usuário das redes sociais – já que qualquer um pode postar conteúdo inapropriado.

 

Na pesquisa, 189 usuários de redes sociais foram expostos a uma série de vídeos com conteúdo forte. Após a exposição, os usuários foram submetidos a questionários clínicos que avaliam níveis de estresse e descobriu que 20% apresentou sintomas de trauma, mesmo sem ter presenciado o evento ao vivo.

Esse tipo de estresse é grave e é geralmente associado a veteranos de guerra e quem presenciou ou sobreviveu a uma tragédia ou acidente. Entre os sintomas apresentados estão distúrbios do sono, flashbacks e mudanças de humor que persistem por mais de um mês após o evento traumático.

A médica responsável pela pesquisa, Pam Ramsden, disse em entrevista à BBC que “se uma pessoa apresentar pontuação alta nesses testes, conforme os que foram aplicados nos usuários, e procurar um médico, ela será facilmente diagnosticada com estresse pós-traumático,” o que acende um alerta sobre conteúdo consumido e compartilhado em redes sociais e como ele afeta que está do outro lado da tela.

Outro fator chave de risco que pode disparar os sintomas do estresse pós-traumático é assistir o conteúdo repetidas . Ou seja, quem esbarra sem querer em conteúdo inapropriado está fora da zona de risco a longo prazo.

Fonte: Olhar Digital

 

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