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Trussu registra aumento de 16cm, mas segue abaixo da cota de janeiro

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Trussu registra aumento de 16cm, mas segue abaixo da cota de janeiro
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Em meio à sequência de registros de chuvas em Iguatu, o volume do açude de Dr. Carlos Roberto Costa, o Trussu, aumentou 16cm no seu aporte hídrico. Apesar de ainda poucas, as chuvas reacendem nos agricultores a esperança de que haja um bom inverno. Pelo menos é o que espera quem mora próximo ao manancial.

Na quinta-feira, 22, membros do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Alto Jaguaribe se reuniram, pela primeira vez no ano, no auditório do Campus Multi-institucional Humberto Teixeira, com o objetivo de planejar o calendário das reuniões de alocação e formulação de grupos de trabalhos, encaminhamentos quanto a peixamento de açudes, reparos em barragens e construção de poços.

A primeira reunião do comitê no ano ainda não foi de deliberação de alocação dos níveis dos reservatórios – (Foto Thiedo Henrique/Mais FM)

Anatarino Torres, analista de operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), ressaltou que os reservatórios que compõem a bacia tiveram um aporte de 11 mi de m3 de água. Destaque para o açude Orós que chegou a casa de 4 mi. “Nas últimas duas, três semanas de fevereiro, deu pra alterar o quadro e prever uma perspectiva melhor para os próximos meses. Mesmo assim há reservatórios que ainda seguem com a cota abaixo em relação a 1º de janeiro, data que damos como referência para essas mudanças”, disse.

Variação positiva

Trussu teve um aporte de mais 1 milhão de m3, mas ainda não recuperou a cota do início do mês de janeiro e segue com variação de menos 11cm. “O Trussu precisa recuperar esses números, pra ter de fato dados positivos. O aporte de fevereiro foi bom, mas temos que ter esse nível de recuperação com relação a janeiro. Acreditamos que as previsões de intensidades de chuvas ocorram nos meses de março e abril, por isso esperamos que a variação seja positiva. Algo que não vinha acontecendo nos últimos seis anos”, pontuou.

2016, 2017

“Em Orós o que nos deixa feliz é possibilidade dos próximos meses e o abastecimento por meio dos afluentes. Em janeiro de 2016 o Orós teve um aporte de mais 100 milhões e agora só tivemos de 4 mi. O Trussu o quadro inicial já melhor do que os últimos cinco anos”, afirmou.

O Trussu recebe água dos rios Trussu, que tem a nascente em Acopiara e do Ereré, em Jucás. A expectativa dos agricultores é que o volume do manancial aumente cada vez mais com a chegada da quadra invernosa, que iniciou, na quinta-feira, 01, de fevereiro.

Reportagem repercutida na Rádio Mais FM

Conforme o coordenador da COGERH Mardônio Mapurunga, assim como o açude Caldeirões, em Saboeiro, a perspectiva é que mais reservatórios atinjam o seu volume máximo. “Caldeirões é um açude de pequeno porte de 1 milhão e meio de m3. Acreditamos que o próximo venha ser o Valério, em Altaneira, região em que as precipitações têm sido intensas também”, adiantou.

Vilão

Mapurunga afirma que o grande vilão é a evaporação, que ocorre com menos frequência em dias de tempo nublado. “Num único dia com a união dos componentes sol e vento há uma perda de 1cm. Infelizmente se perde muita água dessa forma”, disse.

O manancial abastece os municípios de Iguatu e Acopiara, mas nos últimos anos não recebeu um bom aporte hídrico, por falta de chuvas regulares na região. Diante desse cenário de escassez hídrica, o Trussu está com 7,91% da capacidade de armazenamento, que é de 268 milhões de m3. Nesse mesmo período ano passado, o Trussu estava com 14% do volume total. Com 16 cm³ de aporte, aos poucos o cenário vem mudando. A vegetação que há duas semanas estava seca, agora se apresenta verde.

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