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Tremor de magnitude 3,0 é registrado na divisa entre Orós e Iguatu, no CE

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Um tremor de terra foi registrado no início da noite desta segunda-feira (24), entre os municípios de Orós e Iguatu, no Centro-Sul do Ceará.  De acordo com o técnico do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e professor do Departamento de Geofísica, Eduardo Menezes, o tremor ocorreu por volta das 17h50 entre as cidades de Orós e Iguatu com tremor de magnitude de 3,0 na escala Richter.

“Foi entre essas duas cidades, mas o abalo sísmico teve origem em Orós e foi percebido por moradores em um raio de cerca de 60 quilômetros, conforme estudos”, explicou.

Eduardo Menezes diz que a magnitude de 3,0 é de pequena intensidade e quase não é sentido por moradores das regiões afetadas. Na maioria das vezes não provoca desastres, apenas balanço de telhas, portas e pequenas fissuras dependendo da estrutura de cada construção.

Áreas sísmicas ativas
De acordo com o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(LabSis/UFRN), o noroeste do Ceará é uma das áreas sísmicas mais ativas do Nordeste do Brasil só perdendo para a borda da Bacia Potiguar (Rio Grande do Norte e leste do Ceará). Na área já ocorreram  vários tremores de magnitude acima de 4,0, como o de Irauçuba, em 1991, de magnitude 4,8. Próximo aos epicentros detectados, também ocorreu atividade sísmica dentro do reservatório do Açude Tucunduba, em 1997. Em 09 de junho de 1997 ocorreu um tremor de magnitude 3,2 e o LabSis implantou então uma rede sismográfica para estudar a sismicidade.

Escala Ritcher
Criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a escala Richter foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto. É uma escala que se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente), no entanto, nunca foi registrado um terremoto igual ou superior a 10 graus na escala Richter. Um dos fatores é que ela se baseia num princípio logarítmico, ou seja, um terremoto de magnitude 6, por exemplo, produz efeitos dez vezes maiores que um outro de 5, e assim sucessivamente.

Fonte: G1/CE

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