Música Internacional
Slipknot: 5: The Gray Chapter

O título não deixa dúvida: “5: The Gray Chapter” é o quinto disco do Slipknot e ele é dedicado a Paul Gray, baixista que faleceu em 2010, de uma overdose acidental de morfina e fentanil – prescritos por um médico. A banda fez uma pausa e chegou-se a supor que encerraria as atividades.

O título não deixa dúvida: “5: The Gray Chapter” é o quinto disco do Slipknot e ele é dedicado a Paul Gray, baixista que faleceu em 2010, de uma overdose acidental de morfina e fentanil – prescritos por um médico. A banda fez uma pausa e chegou-se a supor que encerraria as atividades.
Além de não ter Gray, a banda também contou com outra baixa antes de iniciar os trabalhos do novo disco. O baterista Joey Jordison foi demitido do Slipknot em dezembro passado. Os motivos ainda não são claros mas segundo o próprio músico, nunca foi sua intenção deixar o grupo.
Assim, “The Gray Chapter”, que chega depois de um período de seis anos sem discos novos, inaugura uma nova fase para o Slipknot que segue, oficialmente, com sete integrantes. Para gravar o baixo, a banda contou com Donnie Steele e Alessandro Venturella – que foi identificado pelos fãs, apesar de estar usando uma máscara, através do vídeo de “The Devil in I”, por causa de suas tatuagens.
Musicalmente, “The Gray Chapter” está em algum ponto entre “Iowa” e “Vol. 3: (The Subliminal Verses)”, como a própria banda já havia antecipado. Ou seja, o repertório mescla a brutalidade de um com a atmosfera mais melódica do outro. Sem perder de vista todos os elementos que definem o som do Slipknot, é claro. Bons exemplos dessa mistura são “The One That Kills the Least” e “Skeptic”.
Sobre “Skeptic” vale comentar: à sua maneira, o Slipknot diz o quanto Paul Gray faz falta. Os urros de Corey Taylor se desfazem em versos que, apesar de toda a barulheira da faixa, emocionam: “The universe is so much smaller / Legend / Bastard / Dear friend / Why? (…) The world will never see another crazy motherfucker like you / The world will never know another man as amazing as you” (O universo está muito menor / Lenda / Bastardo / Querido amigo / Por quê? … O mundo nunca verá outro filha da puta louco como você / O mundo nunca conhecerá outro homem tão incrível como você).
Ao longo de pouco mais de uma hora, o Slipknot intercala músicas que pendem mais para seu lado insanamente barulhento com momentos em que é possível cantarolar junto a Corey Taylor. O Slipknot vomita seu luto em “5: The Gray Chapter”, exatamente para não se deixa abater. Se não é perfeito, o equilíbrio está muito perto disso.
Vamos ao álbum. Não bastasse a expectativa natural dos fãs – por causa do hiato e por causa dos novos integrantes na banda – o Slipknot abusou do coração de seu público: foi soltando flashes de um vídeo aos poucos, com cenas perturbadoras que mais pareciam o trailer de um filme de terror. Eram teasers de “The Negative One”, uma faixa pesada em todos os sentidos: opressiva e raivosa. Características que prenunciaram que este seria um grande álbum.
Fonte: TERRITÓRIO DA MÚSICA
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