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Situação de Mauro Cid é insustentável. Expulsão do Exército é dada como certa

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Assim é avaliada a situação do tenente-coronel Mauro Cid no Exército devido às investigações sobre seu envolvimento nos atos que culminaram com a tentativa de golpe em 8 de janeiro. O governo pressiona pela expulsão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Militares reconhecem essa possibilidade, mas só depois de uma condenação e de todas as etapas administrativas do Exército. Em entrevista ao Estúdio i, o presidente do Supremo Tribunal Militar (STM), Joseli Parente Camelo, disse que Cid era o “muro das lamentações” de Bolsonaro e que o documento golpista encontrado no celular dele é grave, mas é preciso aguardar a investigação e o julgamento antes de tirar conclusões. Andréia Sadi conta que a corporação não deve “passar a mão” na cabeça de Cid nem de outros que sem envolveram nos atos golpistas.

Além do celular de Cid, a Polícia Federal analisa os aparelhos de Max Guilherme Machado de Moura, segurança que virou assessor especial do ex-presidente, e do capitão da reserva Sergio Rocha Cordeiro, também assessor especial de Bolsonaro. Os dois estão presos. Assim como os demais telefones, o do senador Marcos do Val (Podemos-ES) preocupa, pois ele pode ter “usado” o nome do ex-presidente em situações que podem atrapalhá-lo mais com o Judiciário, conta Bela Megale.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse ontem que os atos de 8 de janeiro precisam ser esclarecidos, mas não acredita que a liderança do movimento seja identificada. Já o presidente Lula, que fazia sua segunda live semanal, culpou Bolsonaro. “Já está provado que tentaram dar um golpe, coordenado pelo ex-presidente, que agora tenta negar”, disse.

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