Reunião de avaliação de operação do açude Trussu decide vazão mínima

O momento contou com a participação de membros do comitê de gestão da sub-bacia do Alto do Jaguaribe e do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS) e tinha como objetivo garantir que o reservatório mantenha os níveis compatíveis com o abastecimento das cidades de Iguatu, Acopiara e Quixelô, além de reduzir o prejuízo causado aos produtores rurais.

A reunião de avaliação da operação do açude Roberto Costa, “Trussu”, e definição da operação na quadra chuvosa, foi realizada na última terça-feira, 23, no auditório da Escola de Música Popular Humberto Teixeira.

A Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH), através do gerente da regional de Iguatu, Raimundo Lauro Filho, também esteve presente. Na ocasião foi decidida pela manutenção a vazão mínima de 200 litros por segundos.

Escute abaixo a entrevista com o Gerente da COGERH

Abastecimento humano 
O açude Trussu encontra-se com o seu nível hídrico em 22%. O gerente, com base nos dados, fez um prognóstico simulando o pior quadro para o abastecimento humano das cidades de Iguatu e Acopiara. “O açude tem de tamanho 268mi de m³ de capacidade e hoje conta com 59mi de m³ de seu abastecimento. Nossas simulações apontam que até abril de 2018 ainda tenhamos a garantia de um abastecimento humano para as duas cidades supondo que em 2016 e 2017 não ocorra inverno”, disse Lauro.