Prédios para idosos têm posto de saúde e até robôs

Com o aumento da população idosa no Brasil, o mercado imobiliário tem olhado com cada vez mais atenção para esse público e com foco no público mais velho estão condomínios que incluem ambulatórios médicos internos, espaços adaptados e até robôs que ajudam na rotina dos moradores.

O idoso pode usufruir de serviços incluídos no valor do condomínio e outros, pagos à parte, à medida em que envelhece. É o conceito aging in place: moradias para quem tem mais de 60 anos com infraestrutura que acompanha as demandas que surgem com a idade.

O condomínio Vintage Senior Residence, projeto da Cyrela em Porto Alegre, oferece enfermeiro 24 horas a partir de uma parceria com o Grupo ATS, botões antipânico (um no quarto e outro no banheiro) que acionam a recepção e o ambulatório.

Em Curitiba, a construtora Laguna promete também usar a tecnologia como aliada. O empreendimento Bioos tem duas torres: uma residencial, com 108 apartamentos, e outra que é um centro médico, com um hospital-dia para procedimentos de baixa complexidade, que vai atender também os não residentes no condomínio. O empreendimento tem apartamentos entre R$ 550 mil e R$ 1,1 milhão.

O Bioos vai oferecer aos moradores um robô de telepresença, assistências virtuais, como acender e apagar a luz e sintonizar o programa de TV favorito, o robô se movimenta pela casa e o idoso não precisa levantar toda hora. Quem quiser comprá-lo gastará cerca de R$ 60 mil.

Para Luiz França, que preside a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, a demanda crescente de São Paulo ainda não é atendida. Ele se ampara em estudo da Fundação Seade que aponta aumento da expectativa de vida no Estado de 17,7 anos em cinco décadas.

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