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Polícia busca mais três suspeitos pela morte de jogador Daniel: ‘Ele não tinha como reagir’, afirma delegado

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A Polícia Civil do Paraná procura por outros três suspeitos que teriam participado da morte do ex-jogador do Coritiba Daniel. De acordo com o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais, o jogador não tinha como reagir à agressão que sofreu dentro da casa onde acontecia uma festa, na Região Metropolitana de Curitiba.

Na manhã desta quinta-feira (1º), o empresário Edson Brittes Júnior, dono da casa onde Daniel foi agredido, foi preso. Segundo a defesa dele, Daniel teria tentado estuprar a mulher do empresário e por isso Edison Brittes se descontrolou, agredindo o atleta. A esposa e a filha de Edison também foram presas. A polícia investiga qual a participação das duas mulheres no crime.

“Nós estamos identificando quem são as pessoas que estavam na casa junto do principal suspeito. Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel”, afirma o delegado.

Segundo o delegado, Daniel foi espancado e torturado antes de ser colocado dentro de um carro que levou o jogador desacordado até o local do crime, onde o corpo do jogador foi encontrado na manhã de sábado (27).

A defesa de Edson Brittes sustenta que, apesar de estar acompanhado de amigos, Edson cometeu o crime sozinho.

Segundo o delegado, Edison Brittes se descontrolou quando viu Daniel deitado na mesma cama que Cristina, no quarto do casal, e espancou o jogador. De acordo com a polícia, não se sabe ainda se o jogador teve relações sexuais com a mulher.

“Independente do que aconteceu entre Daniel e a mulher do principal suspeito, a reação dos agressores foi desproporcional. Ele foi espancado e morto de forma cruel”, afirmou o delegado.

A polícia acredita que cerca de dez pessoas presenciaram as agreções à Daniel. Uma testemunha-chave prestou depoimento nesta quarta-feira (31) e disse que o jogador foi encontrado de cueca e camiseta dentro do quarto de Cristina Brittes, mulher de Edison.

Uma perícia foi feita na casa onde Daniel foi agredido. Com as informações, a polícia espera esclarecer se a porta do quarto onde a esposa de Edison e o jogador estavam precisou ser arrombada ou não. O carro usado para levar Daniel desacordado até a cena do crime também será periciado.

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Fonte: G1

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