Ceará
Pelo menos 44 tartarugas morreram no Ceará após aparecimento de manchas de óleo
O Ceará registrou a morte de pelo menos 44 tartarugas desde o fim de agosto, quando a poluição por petróleo cru começou a atingir as praias do Nordeste. Conforme o Instituto Verdeluz, outras oito tartarugas foram vistas encalhadas vivas no litoral cearense no período, das quais duas estavam cobertas pelo óleo.
Além de tartarugas, aves, peixes e um golfinho já foram encontrados mortos no Ceará por conta da poluição. Pelo menos 27 praias estão ou foram poluídas no estado, e mais de 200 localidades dos nove estados nordestinos foram impactadas pelo desastre ambiental.
O Verdeluz revelou que não tem como garantir a quantidade exata de animais afetadas pelas manchas de resíduos, pois o instituto não possui condições estruturais de realizar a necrópsia dos bichos achados nas praias.
A organização faz essa análise dos animais encontrados em Fortaleza e Aquiraz – onde já se verificou óleo no trato digestivo de animais que não apresentavam manchas externas. “Os esforços precisam ser feitos para localizar o óleo ainda no mar e contê-lo antes que chegue na praia”, afirma Ícaro Ben Hur, voluntário do Instituto Verdeluz.
Animais vulneráveis
Os maiores números de encalhes de tartarugas foram registrados em Fortaleza (14), Aquiraz (10), Aracati (9), Paracuru, São Gonçalo do Amarante e Trairi, com quatro animais em cada local. Entre as espécies encontradas são as popularmente conhecidas como tartaruga verde, tartaruga oliva, tartaruga de pente e tartaruga cabeçuda.
“A gente não tem como afirmar se nessa época estão acontecendo mais encalhes porque a gente nunca tinha recebido tantas informações de outros municípios”, destaca o estudante de oceanografia Ícaro.
Ele ressalta ainda que as tartarugas são vulneráveis pelos riscos que o processo migratório impõe e que o contato com óleo intensifica os prejuízos ambientais. “Isso tem um grande impacto para os ecossistemas porque elas têm o seu papel de controle ambiental e de controle de espécies. Por exemplo, a tartaruga verde que se alimenta de algas aqui no Ceará.”
Toneladas do material derivado do petróleo começaram a se espalhar desde o dia 30 de agosto pelas praias do Nordeste. No Ceará, os primeiros registros começaram no dia 2 de setembro e, desde então, foram retiradas quase três toneladas de resíduos do litoral, conforme a Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace). Os primeiros prejuízos ambientais percebidos foram as mortes de aves e tartarugas marinhas ao longo do litoral.
Fonte: G1 Ceará
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