Brasil
Morre o cantor Emílio Santiago
[caption id="attachment_1636" align="alignleft" width="526"]Foto:DIvulgação[/caption]O cantor Emílio Santiago, 66 anos, morreu nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, no dia 7 de março.


Foto:DIvulgação
A assessoria de imprensa do cantor não informou a hora do óbito, nem quando e onde será realizado o velório e enterro. O último disco de Emílio Santiago foi Só danço samba (Ao Vivo), lançado em 2012.
Histórico
Emílio Sant´Anna Santiago nasceu no dia 6 de dezembro de 1946, no Rio de Janeiro. Desde pequeno, já tinha gosto pela música, ouvindo Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e João Gilberto e diversos ritmos. A pedido dos pais, o jovem se formou em Direito, pela Faculdade Nacional de Direito.
Ainda na década de 70, iniciou sua participação em festivais musicais universitários e também chegou às finais no programa do apresentador Flávio Cavalcanti, A grande chance, na já extinta TV Tupi.
Emílio trabalhou como crooner na orquestra de Ed Lincoln, e fez shows em boates e casas de espetáculos. Em 73 veio o primeiro compacto, gravado com a Polydor, com as músicas Transa de amor e Saravá nega e, dessa forma, o jovem de então 27 anos conseguia seu espaço em rádios e TV. Após lançar 10 álbuns, em 1985, ele foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo, ao cantar Elis Elis.
No ano de 1988, recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para gravar o primeiro disco de uma série chamada Aquarela Brasileira, a qual trazia releituras de sucessos brasileiros. Em ritmo acelerado, Emilio gravou 20 músicas em seis horas, para o espanto de todos os envolvidos no projeto, que teve sete volumes, e foi um estrondoso sucesso, com quatro milhões de cópias vendidas.
Santiago começou a ganhar prêmios, discos de ouro, platina e viajou para se apresentar em diversas cidades da Europa e Estados Unidos, com críticas positivas ao seu trabalho. O artista seguiu com sua carreira, lançando um tributo ao Dick Farney, no disco Perdido de amor, em 1995, e regravou clássicos do bolero espanhol em Dias de luna, de 1969.
Em 2000, lançou um CD chamado Bossa Nova, que apresentava canções do gênero. No ano seguinte, homenageou Gonzaguinha e, em 2003, celebrou João Donato. Em 2005, gravou O Melhor das Aquarelas, seu primeiro álbum ao vivo, com as músicas do projeto que o fizeram conhecido do público. O último trabalho de Emílio foi Só danço samba, gravado ao vivo.
Com seu estilo elegante, voz única, calma, plácida e ao mesmo tempo forte, o intérprete deSaygon, Lembra de mim e Verdade chinesa é considerado um dos grandes cantores da história do país.
Fonte: Jb.com.br
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