Iguatu

Mercado público de Iguatu é reaberto após um mês

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A Prefeitura de Iguatu decidiu reabrir, nesta quarta-feira (22), o Centro de Abastecimento Dr. Manoel Carlos de Gouvêa, no Centro da cidade. O fluxo de clientes é controlado pela Guarda Civil Municipal e apenas duas portas ficam abertas. Vendedores e consumidores devem usar máscara, manter distância mínima de 1,5 metros e dispor de álcool em gel.

A medida de fechamento do mercado central já perdurava por mais de um mês e houve pedido dos permissionários dos boxes para a retomada das venda de carne, frutas, verduras, legumes, cereais, queijo de coalho e outros produtos.

O secretário de Infraestrutura de Iguatu, Jocélio Viana, explicou que o grupo de contingência do coronavírus analisou o pedido dos vendedores e decidiu abrir o mercado público. “Após uma avaliação, decidimos pela reabertura, pois o mercado trabalha com alimentação, é um setor que não pode fechar”, justificou. “Vamos controlar o fluxo de consumidores, todos devem usar máscara e as pessoas estão respeitando os decretos estadual e municipal”.

O marchante Antônio Neto disse que vendeu na manhã desta quarta-feira (22) um boi. “A gente estava sem vender nada, em casa, mas tem as contas para pagar”, pontuou. “Aos poucos vamos retomando a atividade, vendendo os nossos alimentos, sem aglomeração e com a higiene e uso de máscara”.

Mais de 100 permissionários foram beneficiados com a reabertura do centro de abastecimento.

Eliene Batista, vende queijo de coalho e produtos descartáveis (copos, sacolas) há 30 anos, no mercado público de Iguatu, e lamenta o período de prejuízo. “Estamos devendo, os bancos estão abertos, cobrando”, disse. “Aqui todos estão adotando as medidas de prevenção, e as pessoas só devem vir para a rua com necessidade”. Ele disse que fez boas vendas na primeira manhã de funcionamento. “Todos nós vamos honrar o compromisso, respeitar o decreto do prefeito e do governador”.

A dona de casa, Lucíola Melo, foi ao mercado e comprou queijo, frutas e carne. “Há mais de 40 anos que faço compra no mercado, acho melhor, as coisas são mais baratas e estou vendo que o movimento está calmo, está tudo organizado”, disse. “Se continuar assim, não vejo problema”.

O aposentado, Luís Freitas, saiu de casa nesta manhã, contrariando o pedido de duas filhas. “Vim de máscara, comprar um pedaço de carne, fresca, mas já vou voltar para casa”, explicou. “O mercado faz parte da minha vida, a gente que é do interior gosta de comprar aqui”.

Fonte: Diário Centro Sul

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