Iguatu
Maioria da Câmara Municipal de Iguatu desaprova contas de ex-gestor

A Câmara Municipal de Iguatu desaprovou as contas do ex-prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara. A decisão da maioria da casa ocorreu em sessão nesta quinta-feira, 12. O legislativo deliberou sob o parecer favorável, mas composto com ressalvas do (TCE) Tribunal de Contas do Estado. Essa é a terceira vez que os parlamentares desaprovam as contas.
Para aprovação era necessário o voto de 2/3 do Legislativo. Os vereadores da base governista, com maioria, conseguiram a desaprovação das contas. Dos 17 vereadores, 12 votaram pela desaprovação. A base do político na câmara alega que a deliberação contrária ao parecer do TCE e que apreciação do parecer ocorreu em prazo exaurido aos 60 dias previsto por lei.
Conforme a mesa diretora o parecer foi analisado pela assessoria jurídica do parlamento iguatuense que sugeriu a impugnação das contas.
Entre as quatro ressalvas a falta de assinaturas nos prazos de créditos especiais, a não intensificação da cobrança da dívida ativa, falta de cumprimento dos prazos nos repasses do duodécimos ao legislativo e divergências nas contas do balanço orçamentário dos bens móveis e imóveis.
Relembre
Em agosto de 2021, os vereadores consideram duas ressalvas do TCE para desaprovação: aumento da folha de pagamento em ano de eleição e não cobrança da dívida ativa do município, foram apontadas como irregularidades no documento. Na ocasião a análise é referente aos anos de 2013 e 2016 do prefeito da época.
Pela Lei de Responsabilidade com a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, Aderilo, se tornaria inelegível, o impossibilitando de exercer cargo público. Desde então o caso tramita na justiça.
Resposta
O ex-prefeito Aderilo só se manifestou através da Rádio Liberdade AM, e considerou como inacreditável a decisão. “As três contas foram apreciadas pelo TCE e aprovadas pelo colegiado. Enxergo como absurda a decisão da câmara de Iguatu. A mesa recebeu as contas há um ano e foi engavetada, não sabemos o motivo. Descumpriram o prazo máximo de 60 dias previsto na lei orgânica. O Ministério Público chegou a exigir a apreciação por duas oportunidades. Vejo uma mesa diretora da câmara ineficiente e vergonhosa no que se refere ao cumprimento da lei. Considero uma perseguição política”, resumiu o gestor ao afirmar que promete recorrer à decisão.
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