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Lula terá de arbitrar briga entre PT e Haddad referente à cobrança de impostos sobre combustíveis

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de arbitrar uma disputa entre o discurso do PT e o posicionamento de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, referente à cobrança de impostos sobre combustíveis. Em manifestações públicas, o partido e líderes da legenda no Congresso fizeram coro contra a retomada da cobrança de impostos federais. Essa não é a posição da equipe econômica, liderada por Haddad, que defende a reoneração. A decisão precisa ser tomada até amanhã, dia 28, quando termina o prazo da isenção do PIS/Cofins para gasolina e álcool. A prorrogação desta isenção custaria R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos. No fim do ano passado, Haddad brigou pelo seu fim, mas foi vencido pelo núcleo político — Lula prorrogou a medida por dois meses logo no primeiro dia de mandato.

Então… Lula se reunirá com Haddad, e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates ainda hoje para discutir a desoneração dos combustíveis. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também vai participar da conversa.

Enquanto não anuncia a decisão sobre combustíveis, o governo entrou na negociação para a retomada da produção de carros na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia. A unidade seria ocupada pela chinesa BYD. A participação do Planalto nas tratativas para a retomada das atividades da planta foi confirmada nas redes sociais pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e pelo governado do estado Jerônimo Rodrigues (PT). A fábrica foi desativada em 2021, após 20 anos de funcionamento. A medida custou a demissão de cinco mil trabalhadores no Brasil e na Argentina.

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