Policial
Julgamento de policial acusado do caso Charles Reinan será nesta quarta, 04 no fórum de Iguatu
[caption id="attachment_6154" align="alignleft" width="600"]Arquivo Pessoal[/caption]Nesta quarta feira, 04/09 acontecerá no fórum Boanerges de Queiroz Facó, o julgamento do policial da PM, Pedro Alves, conhecido como ‘Alves’, acusado de ter efetuado o disparo de fuzil que matou Charles Reynan do Nascimento, 29 episódio ocorrido no dia 20 de setembro de 2007, na localidade de Varjota, na saída de Iguatu para o município de Acopiara. Será a primeira vez que o policial ficará frente a frente com a família da vítima, uma vez que a mãe de Charles, Marluce do Nascimento será uma das testemunhas na audiência.
Nesta quarta feira, 04/09 acontecerá no fórum Boanerges de Queiroz Facó, o julgamento do policial da PM, Pedro Alves, conhecido como ‘Alves’, acusado de ter efetuado o disparo de fuzil que matou Charles Reynan do Nascimento, 29 episódio ocorrido no dia 20 de setembro de 2007, na localidade de Varjota, na saída de Iguatu para o município de Acopiara. Será a primeira vez que o policial ficará frente a frente com a família da vítima, uma vez que a mãe de Charles, Marluce do Nascimento será uma das testemunhas na audiência.
Na noite em que Charles foi morto ele trafegava em uma moto com o irmão, Júnior do Nascimento pela rodovia CE-060 no sentido centro de Iguatu/Varjota. Segundo o relato de testemunhas, quando se aproximaram da localidade de Varjota, próximo à entrada para o distrito de Suassurana, os dois rapazes foram abordados por policiais que procuravam dois suspeitos, que também trafegavam de moto, acusados de terem assassinado José Rodrigues do Nascimento, 20, na Rua Porfírio Alves, bairro Veneza, cerca de 40 minutos antes do episódio da Varjota. Segundo informações coletadas junto à polícia, na época do crime, os policiais se comunicavam via rádio sobre a fuga dos dois acusados do homicídio na Veneza quando receberam a informação que dois homens trafegavam de moto pela CE-060, e um deles portava uma arma. Charles e o irmão Júnior foram confundidos com os criminosos, porque também trafegavam de moto e Charles portava uma espingarda de pressão, que ele havia pego com uma amigo para caçar no dia seguinte.
Charles Reinan foi atingido pelas costas e morreu na frente da casa onde residia com os pais e os irmãos. O irmão dele, Júnior também foi ferido. Segundo a família, ele ainda está com a bala que matou o irmão, alojada nas costas. Na época, o médico que atendeu o rapaz disse que a retirada do projétil poderia resultar em complicações, por isso a família foi unânime em decidir para que a bala não fosse retirada
Os pais de Charles, Antônio Conrado e Francisca Marluce disseram que foi uma noite de terror. “O que de mais horrível aconteceu, foi ver meu filho morto, meu outro filho ferido e a polícia com a arma em cima de mim, me impedindo de socorrer”, disse a mãe da vítima. Segundo Antônio Conrado, a família estava dentro de casa quando ouviram os tiros. “Quando saí na calçado que me deparei com aquela cena, fiquei em estado de loucura, não sei nem dizer direito, foi aterrorizante”. Desde a época do assassinato a família resolveu mudar de endereço e deixar a casa, na Varjota, onde Charles e os demais irmãos nasceram e cresceram. “Não suporto mais viver lá, quando passo ali fecho os olhos e vejo todo aquele filme de horror”, disse Marluce, mãe dos rapazes.
Na época, o comandante do Batalhão provisório da Polícia Militar, Major Antônio Calixto, declarou que Charles e o irmão dele não atenderam a uma ordem dos policiais para parar a moto em que trafegavam. Ele classificou como uma fatalidade e uma coincidência o caso. Na opinião do comandante, se os rapazes tivessem atendido a ordem da polícia para parar a moto o desfecho teria sido outro.
A reportagem da Rádio Mais FM, desde a época do crime vem tentando ouvir o policial acusado de ter efetuado o disparo, o PM Pedro Alves. Pela primeira vez, desde o período, o próprio Alves manifestou interesse em falar. Nesta semana ele se comprometeu em receber a reportagem para apresentar sua versão dos fatos assim que chegar a Iguatu para a audiência.
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